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Lucro da Impresa sobe 150% para 7,8 milhões de euros
A dona da SIC registou uma melhoria de 5,6% das receitas no ano passado devido ao crescimento dos proveitos de publicidade e do valor das chamadas telefónicas.
A Impresa fechou o exercício de 2019 com um resultado líquido de 7,8 milhões de euros, um valor que representa um aumento de 150% face ao período homólogo.
O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) seguiu a mesma tendência, tendo registado um melhoria de 38,6% ao superar os 25 milhões de euros.
As receitas totais do grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão atingiram os 181,9 milhões de euros, um crescimento de 5,6% que é explicado pelos aumentos nas receitas de publicidade em 7,4% e de IVR’s [chamadas telefónicas] em 74,2%, sustenta o grupo em comunicado emitido esta segunda-feira, 2 de março, à CMVM.
Analisando por segmentos, a televisão continua a representar a maior fonte de proveitos da Impresa ao somar 155 milhões de euros, um aumento de 6,8%. A área de publishing, onde está inserido o Expresso, arrecadou 24 milhões de euros em receitas, o que representa uma ligeira descida de 0,3%.
Por sua vez, ao longo do ano passado, os custos operacionais da Impresa aumentaram 1,8%. A Impresa justifica esta diferença com a " melhoria no desempenho comercial e na atividade da área dos IVRs chamadas telefónicas] e do valor referente a prémios atribuídos aos trabalhadores do Grupo Impresa como consequência dos resultados alcançados em 2019".
A dona da SIC sublinha ainda que a dívida remunerada líquida desceu para 166,4 milhões, uma diminuição de 12,8 milhões de euros face ao homólogo, e que representa o "valor mais baixo desde 2005".