Notícia
Jornal da Madeira só tem uma oferta de compra
O grupo criado pela Radio Girão e a ACIN foi o autor da única proposta para a compra da Empresa Jornal da Madeira, anunciou hoje o secretário dos Assuntos Parlamentares e Europeus madeirense.
23 de Fevereiro de 2017 às 14:01
"Relativamente ao processo de venda directa do JM [Jornal da Madeira] o que posso dizer é que recebemos uma proposta que iremos obviamente apreciar no devido tempo e de acordo com as condições do caderno de encargos", disse Sérgio Marques aos jornalistas após uma reunião com o presidente da câmara St. Helier (na ilha de Jersey), Simon Crowcroft.
O governante madeirense que liderou o processo de privatização do matutino insular, adiantou que surgiram "outras duas manifestações de interesse" e que aconteceram "até diligências com a secretaria no sentido do fornecimento de informações a essas entidades", sublinhando que, "infelizmente, não se concretizaram numa proposta".
"Temos neste momento apenas uma única proposta que iremos examinar e avaliar com todo cuidado e esperamos que na sequência desse processo de avaliação o Governo esteja em condições de concretizar a privatização do JM", complementou o secretário regional.
Sérgio Marques adiantou que "a proposta vem subscrita por um agrupamento de duas entidades: a Rádio Girão [ligada ao grupo AFA -- Avelino Farinha e Agrela) e a ACIN (uma empresa de base tecnológica que desenvolve, gere e explora plataformas especificamente criadas para a 'cloud' [computação e rede], com sede no concelho da Ribeira Brava)".
O governante acrescentou que a proposta será avaliada para depois ser apreciada em reunião do Conselho do Governo regional, para "que possa terminar com uma resolução com decisão do Governo de venda das quotas de todo o capital social do JM", indicando que não deverá fazer parte da agenda da reunião deste órgão do executivo na próxima semana.
"Acabamos de abrir a proposta e temos cinco dias para avaliar e apreciar", vincou, admitindo que o executivo madeirense ainda possa "ter necessidade de pedir algum esclarecimento ao proponente".
Questionado sobre o valor da privatização, Sérgio Marques considerou ser "ainda prematuro" falar no assunto, porque não foi feita "uma avaliação prévia da proposta".
"Ainda não posso dar a informação. Deixe-me avaliar a proposta, aprofundar a nossa análise sobre todos os elementos constantes da proposta e depois em devido tempo daremos essas informações", apontou.
O responsável destacou que os três objectivos do Governo da Madeira com este processo de privatização do JM foram: "desonerar os contribuintes, garantir os postos de trabalho e também o pluralismo de informação".
Sérgio Marques destacou que uma das condições do processo é que "os postos de trabalho que restam sejam garantidos".
Numa resolução publicada em 24 de Outubro de 2016 no jornal oficial do arquipélago, o executivo madeirense liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque decidiu "fixar no dia 23 de Novembro como prazo limite para a entrega das propostas vinculativas de aquisição da quota representativa de 100% do capital social detido pela Região Autónoma da Madeira (RAM) na Empresa Jornalística da Madeira (EJM), Unipessoal, Lda.".
Como até ao final do prazo não foi apresentada qualquer proposta, o Governo madeirense prorrogou por mais 90 dias o limite, que terminou à meia-noite do dia 22 de Fevereiro (quarta-feira).
Logo após a tomada de posse (em 20 de Abril de 2015), o executivo da Madeira iniciou um processo de reestruturação da EJM - com um capital social de 4,3 milhões de euros e que custava cerca de três milhões de euros anuais ao Orçamento Regional -, visando a sua privatização.
Este processo passou pela dispensa de mais de duas dezenas de trabalhadores. O JM tem neste momento um quadro de pessoal com 24 pessoas, nove das quais jornalistas.
O governante madeirense que liderou o processo de privatização do matutino insular, adiantou que surgiram "outras duas manifestações de interesse" e que aconteceram "até diligências com a secretaria no sentido do fornecimento de informações a essas entidades", sublinhando que, "infelizmente, não se concretizaram numa proposta".
Sérgio Marques adiantou que "a proposta vem subscrita por um agrupamento de duas entidades: a Rádio Girão [ligada ao grupo AFA -- Avelino Farinha e Agrela) e a ACIN (uma empresa de base tecnológica que desenvolve, gere e explora plataformas especificamente criadas para a 'cloud' [computação e rede], com sede no concelho da Ribeira Brava)".
O governante acrescentou que a proposta será avaliada para depois ser apreciada em reunião do Conselho do Governo regional, para "que possa terminar com uma resolução com decisão do Governo de venda das quotas de todo o capital social do JM", indicando que não deverá fazer parte da agenda da reunião deste órgão do executivo na próxima semana.
"Acabamos de abrir a proposta e temos cinco dias para avaliar e apreciar", vincou, admitindo que o executivo madeirense ainda possa "ter necessidade de pedir algum esclarecimento ao proponente".
Questionado sobre o valor da privatização, Sérgio Marques considerou ser "ainda prematuro" falar no assunto, porque não foi feita "uma avaliação prévia da proposta".
"Ainda não posso dar a informação. Deixe-me avaliar a proposta, aprofundar a nossa análise sobre todos os elementos constantes da proposta e depois em devido tempo daremos essas informações", apontou.
O responsável destacou que os três objectivos do Governo da Madeira com este processo de privatização do JM foram: "desonerar os contribuintes, garantir os postos de trabalho e também o pluralismo de informação".
Sérgio Marques destacou que uma das condições do processo é que "os postos de trabalho que restam sejam garantidos".
Numa resolução publicada em 24 de Outubro de 2016 no jornal oficial do arquipélago, o executivo madeirense liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque decidiu "fixar no dia 23 de Novembro como prazo limite para a entrega das propostas vinculativas de aquisição da quota representativa de 100% do capital social detido pela Região Autónoma da Madeira (RAM) na Empresa Jornalística da Madeira (EJM), Unipessoal, Lda.".
Como até ao final do prazo não foi apresentada qualquer proposta, o Governo madeirense prorrogou por mais 90 dias o limite, que terminou à meia-noite do dia 22 de Fevereiro (quarta-feira).
Logo após a tomada de posse (em 20 de Abril de 2015), o executivo da Madeira iniciou um processo de reestruturação da EJM - com um capital social de 4,3 milhões de euros e que custava cerca de três milhões de euros anuais ao Orçamento Regional -, visando a sua privatização.
Este processo passou pela dispensa de mais de duas dezenas de trabalhadores. O JM tem neste momento um quadro de pessoal com 24 pessoas, nove das quais jornalistas.