Para isso, disponibiliza uma espécie de “cheque-Google” com um “plafond” de 50 euros a todas as pequenas e médias empresas portuguesas e empresários em nome individual que quiserem experimentar uma campanha publicitária com o Google AdWords.

“No limite estamos a falar de um investimento de 15 milhões de euros, se todo o tecido empresarial de PME aderir”, afirma Paulo Barreto ao Jornal de Negócios, à margem de um evento co-organizado com a ANJE e cinco Câmaras do Comércio, de apresentação e formação do serviço de publicidade da Google.

Um investimento que a Google quer ver traduzido em anúncios no seu motor de busca. Contudo, a política ‘ultra-secreta’ da multinacional de não revelar números à imprensa para “não dar trunfos à concorrência”, não faz arrancar do responsável nacional o objectivo absoluto desta ‘investida’.

“Queremos alargar o nosso números de anunciantes portugueses”, diz convicto Paulo Barreto. Para quanto é que não divulga. Apenas dispara com a importância do “search marketing” em mercados como o Reino Unido ou como Espanha: 60 e 50% respectivamente. “Esta mesma tendência vai acontecer em Portugal”, diz convicto, citando os números reais de investimento publicitário online: 4% em 2007. Quanto a número de colaboradores da Google nos escritórios de Lisboa também é ‘informação classificada’. Sobre esta matéria, Paulo Barreto é evasivo: “Temos uma estrutura dimensionada para fazer face às necessidades deste ano”.

À distância de um clique

A ferramenta AdWords é uma pesquisa por palavra-chave. Os links patrocinados permitem que as marcas anunciem no exacto momento em que os utilizadores estão à procura de um serviço ou produto específico, sendo que as empresas pagam apenas quando acede ao seu anúncio.