Notícia
Global Media suspende espaços de opinião na TSF
Em causa estão programas históricos como o "Bloco Central". Decisão acontece dias depois de um dos espaços ter terminado por decisão dos convidados, por não quererem "fazer parte" do que está a acontecer no grupo.
A partir desta sexta-feira não haverá espaços de opinião na TSF, apurou o Negócios. A decisão da administração do Global Media Group foi comunicada à redação nesta quinta-feira.
A gestão liderada por José Paulo Fafe termina assim com vários programas históricos da rádio, como o "Bloco Central" – que era transmitido ao final da tarde de sexta-feira há mais de dez anos, contando, no seu formato atual, com a participação de Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira - e os espaços diários "Café Duplo" e "Não alinhados", que iam para o ar de manhã e ao final da tarde, respetivamente. O "Fórum TSF" escapa ao corte.
Parte destes programas estavam em pausa da época natalícia, e em circunstâncias normais regressariam à antena da TSF em janeiro. Ficam suspensos pelo menos até que sejam nomeadas novas direções para substituir as que apresentaram a demissão na sequência do anúncio do corte de 150 a 200 pessoas, num programa de rescisões amigáveis ao qual se deverá seguir um despedimento coletivo.
A decisão acontece na mesma semana em que um outro espaço de debate terminou, mas por vontade dos próprios intervenientes. O "Ministério do Futuro" contava semanalmente com a opinião da ex-ministra da Cultura Graça Fonseca, e de Miguel Poiares Maduro, ex-ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional. No final do programa transmitido na terça-feira explicaram que entendiam não estarem reunidas as condições para que pudessem continuar, com a ex-governante do executivo de António Costa a ir mais longe, dizendo que não quer "fazer parte do que está a acontecer" no Global Media Group.
Os espaços de opinião são uma das marcas da identidade daquela rádio.
O grupo dono da TSF, Jornal de Notícias, Diário de Notícas e Dinheiro Vivo, entre outros títulos, tem estado envolto em polémica devido ao programa de rescisões amigáveis de 150 a 200 pessoas que está em curso (e cujo prazo limite foi prolongado até ao dia 10 de janeiro), ao qual se seguirá um despedimento coletivo.
A decisão acontece depois do World Opportunity Fund, um fundo registado nas Bahamas, ter tomado uma posição de controlo no grupo.
O caso chegou ao parlamento, que já ouviu os representantes dos trabalhadores, do sindicato dos jornalistas e da Entidade Reguladora para a Comunicação Social, e decidiu chamar também a ministra do Trabalho, o ministro da Cultura, as direções demissionárias do Jornal de Notícias, da TSF, do desportivo O Jogo e do Dinheiro Vivo, a administração do grupo, o antigo CEO Marco Galinha e o ex-diretor da TSF Domingos de Andrade.
A gestão liderada por José Paulo Fafe termina assim com vários programas históricos da rádio, como o "Bloco Central" – que era transmitido ao final da tarde de sexta-feira há mais de dez anos, contando, no seu formato atual, com a participação de Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira - e os espaços diários "Café Duplo" e "Não alinhados", que iam para o ar de manhã e ao final da tarde, respetivamente. O "Fórum TSF" escapa ao corte.
A decisão acontece na mesma semana em que um outro espaço de debate terminou, mas por vontade dos próprios intervenientes. O "Ministério do Futuro" contava semanalmente com a opinião da ex-ministra da Cultura Graça Fonseca, e de Miguel Poiares Maduro, ex-ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional. No final do programa transmitido na terça-feira explicaram que entendiam não estarem reunidas as condições para que pudessem continuar, com a ex-governante do executivo de António Costa a ir mais longe, dizendo que não quer "fazer parte do que está a acontecer" no Global Media Group.
Os espaços de opinião são uma das marcas da identidade daquela rádio.
O grupo dono da TSF, Jornal de Notícias, Diário de Notícas e Dinheiro Vivo, entre outros títulos, tem estado envolto em polémica devido ao programa de rescisões amigáveis de 150 a 200 pessoas que está em curso (e cujo prazo limite foi prolongado até ao dia 10 de janeiro), ao qual se seguirá um despedimento coletivo.
A decisão acontece depois do World Opportunity Fund, um fundo registado nas Bahamas, ter tomado uma posição de controlo no grupo.
O caso chegou ao parlamento, que já ouviu os representantes dos trabalhadores, do sindicato dos jornalistas e da Entidade Reguladora para a Comunicação Social, e decidiu chamar também a ministra do Trabalho, o ministro da Cultura, as direções demissionárias do Jornal de Notícias, da TSF, do desportivo O Jogo e do Dinheiro Vivo, a administração do grupo, o antigo CEO Marco Galinha e o ex-diretor da TSF Domingos de Andrade.