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Cofina reduz lucros semestrais para 718 mil euros

O grupo dono do Correio da Manhã e do Negócios fechou os seis meses até Junho com uma quebra de 69,3% nos lucros. O valor conta já com dois milhões de euros em reestruturações.

A Altri vai pagar 51 milhões de euros em dividendos aos accionistas (dois terços dos lucros obtidos), com cada acção a receber 25 cêntimos. O valor representa uma taxa de rendibilidade de 5,83%.
Bruno Simão/Negócios
27 de Julho de 2017 às 19:06
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O grupo Cofina, dono do Correio da Manhã e do Negócios, registou uma quebra de 69,3% dos lucros no primeiro semestre de 2017, para os 718 mil euros.

O resultado foi "impactado de forma significativa pelos custos de reestruturação que atingiram os dois milhões de euros", informou a empresa liderada por Paulo Fernandes à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários esta quinta-feira, 27 de Julho.

Sem contabilizar estes dois milhões de euros, os lucros antes de impostos, juros, amortizações e depreciações (EBITDA) foi de 5,6 milhões de euros, menos 12,7% do que em termos homólogos.

As receitas totais do grupo caíram 9,2% para os 44 milhões de euros, face aos 48,5 milhões do primeiro semestre de 2016.

O decréscimo nas receitas de publicidade é de 4,6% para os 14,5 milhões. Mais acentuada é a quebra nas receitas de circulação: 9,9% para os 22,8 milhões de euros.

O grupo que é também dono da Sábado e do Record registou ainda uma redução de custos de 8,7%, dos 42 para os 38,4 milhões de euros, o que não foi suficiente para cobrir a evolução das receitas.

A análise feita ao segmento dos jornais mostra uma quebra de 7% nas receitas, para os 37,1 milhões. Se as receitas de publicidade contraíram 1,5% para os 12,4 milhões, as de circulação vão mais longe: menos 7,2%, para os 19,1 milhões de euros. Este ramo de negócio, que integra a CMTV, fechou com uma quebra superior a 10% no EBITDA, nos 6,3 milhões.


Já o segmento das revistas segue com quebras mais acentuadas, a dois dígitos. As receitas caíram 19,8% para os 6,9 milhões de euros. As receitas de circulação ficaram-se pelos 3,7 milhões, reduzindo 22% em termos homólogos. A contrair 19,7% estão as receitas de publicidade deste sector, para os dois milhões de euros. O EBITDA deste negócio – onde se assinala o fecho da edição em papel da revista Flash - foi negativo em 663 mil euros.

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