A Socorama já entregou no Tribunal do Comércio de Lisboa o pedido de insolvência, assumindo, perante o Tribunal, dívidas de 14,8 milhões de euros.

O pedido entrou na terça-feira, 12 de Fevereiro, conforme é esta sexta-feira avançado pelo jornal "Público".

João Paulo Abreu, director da Socorama, explicou ao "Público" que prepara um plano de recuperação para manter 36 salas abertas e com a marca Castello Lopes Cinemas, que adquiriu à família nos finais dos anos 90.

A Socorama não está ligada à Castello Lopes Filmes, mas as suas salas têm a insígnia Castello Lopes.

O pedido de insolvência seguiu-se ao anúncio do encerramento de 49 salas de cinema. O "Público" acrescenta que a sociedade já encerrou, no entanto, 66 salas, de um total de 106, e avançou com o despedimento colectivo de 98 pessoas.

Ao "Público", João Paulo Abreu fala de dívidas de 12 milhões de euros. A maior parte é à Sonae Sierra, pelo rendas das salas de cinema, num total de 9 milhões de euros. À banca a dívida é de 2,6 milhões de euros e ao Estado é de 1,6 milhões.

Ao entrar num processo de insolvência, a empresa garante protecção contra os credores. No entanto, além do pedido de insolvência requerido pela própria Socorama, a empresa já tem outro pedido feito por um credor. A Helpfrio requereu a insolvência da Socorama, reclamando uma dívida de 12,2 mil euros, apurou o Negócios.