À margem da conferência “Como Vai ser o Jornalismo daqui a 20 anos?”, organizado pela TVI, Alberto da Ponte afirmou que pretende chegar a um “acordo com base nas circunstâncias económicas, não esquecendo que existe neste momento uma taxa desemprego de 16% no País”. Intitulado “Plano de Desenvolvimento e Redimensionamento”,  o documento, cujas linhas gerais já foram dadas a conhecer para serem discutidas com a Comissão de Trabalhadores(CT), prevê a abertura de um plano de rescisões amigáveis.

O presidente da RTP salientou ainda que a administração “pretende evitar os despedimentos” através do “corte no fornecimentos e serviços externos”. “Entre o colaborador externo e o colaborador interno, preferimos sempre o interno”, garantiu Alberto da Ponte. O responsável disse ainda que até final de 2013, prazo estabelecido pela tutela para empresa reduzir os custos para os 180 milhões de euros, existe flexibilidade para ajustar o plano, que será agora discutido com a CT.

A empresa, por outro lado, ainda está à procura de um parceiro tecnológico, iniciativa anunciada por Miguel Relvas, ministro com a tutela da comunicação social, depois de o Governo ter recuado na intenção de privatizar a RTP.