Notícia
Super Bock “lamenta” decisão da Autoridade da Concorrência
A empresa controlada pela família Violas “lamenta o teor” do comunicado da Autoridade da Concorrência e "rejeita categoricamente" a acusação de que abusa de práticas anti-concorrenciais.
A Super Bock "rejeita categoricamente" a acusação divulgada pela Autoridade da Concorrência (AdC), esta sexta-feira, 10 de Agosto, que adoptou uma nota de ilicitude contra as práticas anti-concorrenciais alegadamente cometidas pela líder portuguesa de bebidas.
A empresa controlada pela família Violas garante que "não cometeu qualquer infracção" e "repudia o comunicado" publicado pela AdC no seu sítio na internet.
Em comunicado enviado às redacções, a Super Bock Bebidas "lamenta o teor do comunicado publicado pela Autoridade da Concorrência", considerando que o mesmo "põe em causa o seu bom nome e reputação, num processo ainda em curso, sem qualquer decisão final proferida".
A propósito, a empresa lembra que, tal como se lê no comunicado da AdC, "a adopção de uma nota de ilicitude não determina o resultado final da investigação", pelo que, a Super Bock avisa que "irá exercer o seu direito de defesa, convicta que lhe será reconhecida a conformidade das suas práticas".
"A empresa utilizará todos os meios ao seu alcance na defesa da sua idoneidade, em relação à acusação, bem como a todos os agentes envolvidos no processo", avança a empresa com sede em Leça do Balio.
A empresa garante que "pauta, e sempre pautou, a sua conduta pelo estrito cumprimento das regras de concorrência, tendo inclusivamente implementado um vasto programa nesta área, no sentido de assegurar o cumprimento das mesmas".
Durante 12 anos, pelo menos, a Super Bock fixou preços mínimos de revenda dos seus produtos em hotéis, restaurantes e cafés, em prejuízo dos consumidores, acusa a AdC, que adoptou uma nota de ilicitude contra a empresa, esta sexta-feira, 10 de Agosto, na qual também são visados seis administradores e directores da produtora de bebidas.
(Notícia actualizada às 18:12)