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Porcelanas Costa Verde investe sete milhões e cria mais 90 empregos
A fabricante de louça cerâmica em porcelana vai investir sete milhões de euros na construção de duas novas naves industriais, adjacentes à sua fábrica em Vagos, para aumentar em 40% a sua capacidade produtiva.
A primeira unidade fabril a instalar-se na zona industrial de Vagos, distrito de Aveiro, vai tornar-se maior. Fundada em 1992, a Porcelanas Costa Verde pretende iniciar "em breve" a expansão do seu complexo industrial, com a construção de duas novas naves industriais, com cerca de nove mil metros quadrados cada, num investimento de sete milhões de euros.
O projecto de expansão fabril, que irá resultar num acréscimo de cerca de 40% face à sua actual capacidade produtiva, prevê a criação de mais 90 postos de trabalho.
Com conclusão dos trabalhos de construção prevista para o final do próximo ano, na futura plataforma produtiva serão instalados "dois novos fornos de origem portuguesa e de diversa maquinaria de origem alemã", refere a empresa, em comunicado.
Actualmente com cerca de 320 trabalhadores e uma facturação da ordem dos 13,5 milhões de euros, três quartos dos quais gerados em mais de meia centena de mercados externos, a Costa Verde "procura assim aumentar a sua capacidade de produção de forma a dar resposta aos vários clientes espalhados por todo o mundo", enfatiza a empresa, que se dedica à concepção, desenvolvimento, fabrico e comercialização de louça cerâmica em porcelana para uso doméstico, hotelaria e restauração.
O projecto de expansão industrial em curso da Costa Verde foi alvo de uma candidatura ao programa de fundos comunitários Portugal 2020, que atribuiu à empresa um incentivo de 2,3 milhões de euros.
No final do ano passado, a Costa Verde investiu 1,5 milhões de euros na instalação de uma central fotovoltaica, com 3.696 painéis fotovoltaicos, que garante 25% das necessidades energéticas da empresa nos próximos 15 anos.