As receitas da maior empresa de engenharia da Europa caíram 1,4% para 1,3 mil milhões de euros em 3 meses, até Dezembro. A estimativa dos analistas inquiridos pela Bloomberg apontava para receitas na ordem dos 1,18 mil milhões de euros.

Loescher vai precisar de se defender hoje, quando enfrentar milhares de investidores na reunião anual de accionistas, em Munique, onde a Siemens está sediada. O presidente executivo, agora no seu segundo mandato, encontra-se sob pressão depois da maioria dos negócios que supervisionava terem falhado. A rentabilidade da Siemens no ano passado desceu até aos níveis de quando Loescher assumiu o controlo, em 2007, de acordo com a Bloomberg.

“Houve um lucro satisfatório nos sectores da energia e da saúde, mas, por outro lado, o sector da indústria esteve fraco, tanto em termos de encomendas como de lucros”, segundo Ingo-Martin Schachel, analista do Commerzbank.

A Siemens informou que irá continuar a efectuar cortes para atingir os seus objectivos, que passam por um ano completo de lucros entre os 4,5 e os 5 mil milhões de euros.