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Lucro da Semapa aumenta para 39,7 milhões no primeiro trimestre

A Semapa justifica o aumento de 46% do seu resultado líquido até março pelo crescimento do EBITDA gerado pela Secil, pela melhoria dos resultados financeiros líquidos e pela redução dos impostos sobre o rendimento.

João Castello Branco, é o presidente executivo da Semapa, e acumulará desde já o cargo com os de chairman da Navigator e da Secil.
DR
15 de Maio de 2019 às 19:39
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A Semapa registou no primeiro trimestre deste ano um resultado líquido atribuível a acionistas de 39,7 milhões de euros, crescendo 46,3% face a igual período do ano anterior. Um valor que ficou bem acima da estimativa dos analistas do BPI, que apontavam para lucros de 25 milhões de euros.

Em comunicado à CMVM, o grupo que tem João Castello Branco (na foto) como CEO, explica a evolução do resultado líquido pelo aumento do EBITDA total em cerca de 3 milhões de euros, sendo a Secil a principal responsável por este crescimento, pelo aumento de depreciações, amortizações, perdas por imparidade e provisões no valor de 8,4 milhões de euros, pela melhoria dos resultados financeiros líquidos em cerca de 9,4 milhões de euros face ao período homólogo e pela redução dos impostos sobre o rendimento em cerca de 6,4 milhões de euros.

A holding, que controla empresas como a The Navigator Company e Secil, registou até março um volume de negócios consolidado de 551,3 milhões de euros, o que representa um crescimento de 8,4%, tendo as exportações e vendas no exterior ascendido a 403,4 milhões de euros, ou seja, 73,2% do volume de negócios.


O negócio de pasta e papel contribuiu com 421,8 milhões de euros para o volume de negócios do grupo, enquanto o de cimento gerou 123,6 milhões e o de ambiente 5,9 milhões.


Em termos de lucro atribuível aos acionistas da Semapa, o negócio da pasta e papel representou 32,3 milhões e o do cimento 10,1 milhões de euros.

A Semapa salienta ainda que o EBITDA do primeiro trimestre aumentou cerca de 2,3% face a igual período do ano anterior, atingindo 132,6 milhões de euros, fixando-se a margem consolidada em 24%, menos 1,4 pontos percentuais do que a registada no primeiro trimestre de 2018.


A 31 de março último, a dívida líquida consolidada totalizava 1.620 milhões de euros, o que representou um aumento de 68,4 milhões de euros face ao valor apurado no final do exercício de 2018.


A empresa explica que em janeiro adotou uma norma contabilística que produziu um incremento da dívida líquida em 69,4 milhões de euros, por contrapartida de ativos fixos. Excluindo esse efeito, a dívida líquida seria de 1.550,6 milhões de euros, inferior ao valor do final de 2018.

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