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Lucro da Altri cresce 12,5% até março com exportações em destaque

A Altri registou 36,7 milhões de euros de lucro no primeiro trimestre, uma subida de 12,5% em termos homólogos. As receitas com exportações cresceram 18% para os 156 milhões de euros.

Altri tem o dividendo mais rentável de 2019
30 de Maio de 2019 às 21:17
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A Altri fechou o primeiro trimestre do ano com lucros de 36,7 milhões de euros, uma subida de 12,5% face a igual período de 2018, revelou esta quinta-feira, 30 de maio, a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A empresa co-liderada por Paulo Fernandes (também CEO da Cofina, dona do Negócios) e João Borges de Oliveira registou um volume de negócios de 207,4 milhões de euros, mais 19,6% do que um ano antes. A Altri destaca as receitas com exportações, que somaram 156 milhões de euros, um crescimento de 18%. Os mercados externos representam já 75,2% das receitas da empresa.

A Altri assinala que "o primeiro trimestre de 2019 inclui a consolidação integral da Bioelétrica, unidade que se dedica à produção de energia eléctrica através de biomassa florestal. Recorde-se que os resultados de 2018 apenas incluíram um mês de atividade desta unidade".

Os resultados antes de juros, impostos, amortizações e depreciações (EBITDA) atingiram os 74,5 milhões de euros, o que traduz um aumento homólogo de 17,8%.

Os resultados superaram as estimativas dos analistas do BPI, que apontavam para 196,3 milhões de euros de receitas, um EBITDA de 68,1 milhões e um lucro de 36,2 milhões de euros.

A empresa refere que a produção no trimestre foi de "cerca de 262,3 mil toneladas de pasta", o que representa um aumento homólogo de 2%, apesar da paragem de manutenção, que se realiza a cada 18 meses, da Celbi por mais de 15 dias.

O volume das vendas cresceu 13%, para "cerca de 279,5 mil toneladas de pasta". A empresa destaca que, no primeiro trimestre, a "procura total de pastas 'hardwood' decresceu cerca de 10% relativamente ao período homólogo ano anterior" e que o preço médio da pasta BEKP caiu 2%, em dólares, e 6% em euros.


Os custos totais subiram 20,6%, ascendendo a 132,8 milhões de euros. A empresa justifica este aumento "sobretudo, pela paragem de manutenção da Celbi e por um aumento significativo de produção na unidade industrial Celtejo". A maior produção na Celtejo acarretou um aumento dos custos energéticos, indica a Altri. Os custos com pessoal aumentaram 11,5%, atingindo os 9,27 milhões de euros.

O investimento realizado nos primeiros três meses do ano somaram 22,9 milhões de euros, dos quais sete milhões aplicados na construção da nova central de biomassa na Figueira da Foz.

O endividamento da Altri cifrava-se, no final de março, em 397 milhões de euros, um decréscimo de 36 milhões de euros face à dívida líquida registada no final de 2018.

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