O grupo Inapa fechou as contas do primeiro trimestre deste ano com lucros de 1,5 milhões de euros, uma crescimento de 33% face ao mesmo período de 2013.

As vendas consolidadas da Inapa atingiram, até Março, os 241,3 milhões de euros, um crescimento de 5,7%, para o qual contribuiu, segundo o comunicado do grupo, não só o crescimento de 4,6% das vendas de papel, mas também as vendas dos negócios complementares que mantiveram a tendência positiva, aumentando 13,6%.

A par do comportamento positivo do resultado líquido e das vendas, a Inapa salienta o aumento de 29% do EBIT para 6,6 milhões de euros. Excluindo os investimentos efectuados no último trimestre de 2013 na Turquia e embalagem, a dívida líquida decresceu 4,5 milhões face ao primeiro trimestre de 2013 e 2,5 milhões face ao final do ano.

Os negócios complementares continuaram a tendência positiva que têm vindo a registar, com um crescimento de 27,4% na embalagem e a manutenção no negócio da comunicação visual.

No primeiro trimestre de 2014, resultado da constante política de controlo dos custos, os custos de exploração reduziram-se em 700 mil euros de euros (-2,2%) face ao mesmo período de 2013, excluindo a compra da Korda, Realpack, Tradembal. Este decréscimo deve-se essencialmente à diminuição dos custos administrativos e gastos com pessoal.

Até Março, o Re-EBITDA foi de 8,4 milhões de euros, representando 3,5% das vendas, um aumento de 26,5 % (1,8 milhões de euros), suportado no aumento das vendas nos negócios do papel e complementares, no estrito controlo dos custos de exploração e no contínuo rigor na gestão do risco da carteira de clientes.

Em resultado das aquisições e da tendência gradual de aumento das taxas de referência, parcialmente contrariado pelo impacto na redução do endividamento médio fruto do aumento dos fundos gerados pela exploração, no primeiro trimestre de 2014 os custos financeiros aumentaram 24% para 4,3 milhões de euros quando comparados com os primeiros três meses de 2013. Numa base pro-forma o crescimento foi de 12,6%.

A Inapa é detida em 40% pelo Estado, através dos 33% da Caixa Geral de Depósitos e da Parpública, 33% pertencem ao BCP e 6% ao BES.