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Greve nos têxteis e calçado parou produção em fábricas da Covilhã, Aveiro e Santos Tirso

A greve de trabalhadores do sector têxtil e de calçado parou esta sexta-feira a produção em empresas das zonas da Covilhã, Aveiro e Santo Tirso, informou o sindicato que convocou a paralisação em defesa de salários mínimos de 600 euros.

Bruno Simão
23 de Março de 2018 às 19:39
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"A greve de hoje está a correr bem, o balanço provisório aponta para níveis de adesão muito razoáveis, dependendo das regiões, em algumas houve paragem da produção", disse à agência Lusa a dirigente da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis (FESETE) Isabel Tavares.

 

A FESETE convocou este "dia de luta sectorial", com greves, parciais ou totais, um pouco por todo o país pela "valorização do trabalho". Em causa estão "os salários muito baixos do sector" que estão a ser nivelados pelo salário mínimo nacional (SMN), à medida esta remuneração tem vindo a aumentar.

 

"Reivindicamos a fixação do salário mais baixo do sector nos 600 euros para contrariar a absorção que tem ocorrido nos últimos anos, com os aumentos do SMN", disse Isabel Tavares acrescentando que metade da grelha salarial do sector está ao nível do SMN, em alguns casos até chefias.

 

Segundo a sindicalista, as negociações do contrato colectivo do sector estão suspensas mas, ao nível de empresas, sobretudo de calçado, têm sido conseguidos acordos para implementar o salário mínimo de 600 euros.

 

A greve nos têxteis e calçado começou às 00:00 de hoje e termina às 07:00 de sábado.

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