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Governo vai andar dois dias pela indústria mais sexy da Europa

O secretário de Estado da Economia vai dedicar os próximos dois dias à indústria portuguesa de calçado, tendo programado a visita, esta quinta-feira, a uma empresa de Guimarães e outra de Gaia, e a duas de Felgueiras no dia seguinte.

27 de Fevereiro de 2019 às 16:42
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João Correia das Neves vai andar os próximos dois dias por quatro das 1.918 empresas de calçado existentes em Portugal, uma indústria que emprega mais de 47 mil pessoas, o que traduz um crescimento de 27,5% nesta década, e que exporta mais de 1,9 mil milhões de euros para 152 países nos cinco continentes, apresentando-se internacionalmente como "a indústria mais sexy da Europa".

 

O périplo do secretário de Estado da Economia arranca, esta quinta-feira, 28 de fevereiro, pela AMF, uma empresa especialista em calçado de segurança, segmento em que é líder na Europa.

 

"Fundada em 1999, a AMF reformulou todo o seu modelo de negócio. A aposta centrou-se no desenvolvimento de parcerias, na formação tecnológica e na aposta em novos produtos e métodos de produção", realça a associação do setor (APICCAPS), em comunicado.

 

Focou-se no calçado de segurança com a 2work4, marca própria que comercializa, estando atualmente presente em 20 mercados. A empresa de Guimarães emprega 134 pessoas e exporta 85% de uma faturação de 14,5 milhões de euros.  

 

Depois da AMF, João Correia das Neves tem marcada presença no "open day" da Procalçado, em Vila Nova de Gaia, promovida pelo IAPMEI e pela COTEC Portugal.

 

"Com mais de 100 milhões de pares de solas fabricadas, a Procalçado detém uma forte experiência de produção, um fator de sucesso sobretudo quando associado a um investimento constante no processo produtivo, tecnologia de ponta, diversidade de materiais, design e inovação", sublinha a APICCAPS.

 

Criada em 1973, a Procalçado "é hoje uma das empresas europeias líderes" na conceção, desenvolvimento e fabrico de componentes para calçado e calçado moldado.

 

O projeto começou com a For Ever, há 40 anos, produzindo solas para as maiores marcas europeias de calçado. "Ao longo dos últimos anos cresceu no sentido da criação de marcas de calçado injetado: Wock para o mercado profissional e, mais recentemente, a Lemon Jelly para o segmento moda", destaca a associação dos industriais de calçado.

A Procalçado tem 400 trabalhadores e fatura 25 milhões de euros. 

 

Para esta sexta-feira, segundo dia da volta por empresas de calçado, o secretário de Estado da Economia vai visitar duas empresas de Felgueiras: a Atlanta, "uma das mais modernas empresas de componentes de calçado da Europa", e a Máximo Internacional, que detém a insígnia Nobrand, uma das marcas portuguesas de calçado com maior projeção internacional.

 

Criada em 1955, inicialmente com apenas duas máquinas e cinco trabalhadores, a Atlanta "destacou-se pela ousadia, originalidade e design", dispondo atualmente de instalações próprias com uma área coberta de cerca de oito mil metros quadrado e tem uma capacidade de produção de 20 mil pares de solas por dia.

 

Já a Máximo Internacional, que tem 108 funcionários diretos e aproximadamente 500 com relacionamento indireto, conta com mais de 30 anos de experiência no mercado e "tornou-se reconhecida pelo esforço em redefinir a tecnologia usada no setor do calçado".

 

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