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Exportações do cluster do mobiliário próximas dos dois mil milhões em 2022

De acordo com a Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins, as vendas ao exterior cresceram 12% no ano passado face a 2021 e superaram os números pré-pandemia. Para 2023, o setor antecipa a possibilidade de ultrapassar a barreira dos 2 mil milhões de euros em exportações.

Paulo Duarte
28 de Fevereiro de 2023 às 10:28
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O cluster do mobiliário e afins, que inclui indústrias como o mobiliário, colchoaria, têxteis-lar, cutelaria, cerâmica, iluminação e tapeçaria, alcançou cerca de 2 mil milhões de euros em vendas ao exterior em 2022, o que representa um aumento de 12% face aos valores registados em 2021, assim como um acréscimo de 8% comparativamente com 2019.

Em comunicado, a Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA) salienta, assim, que a Fileira Casa Portuguesa "superou, pela primeira vez, o seu melhor ano de sempre desde o início da pandemia e continua a registar uma evolução positiva ao nível das exportações".

Como refere na nota divulgada esta terça-feira, o ano de 2022 foi ainda de crescimento transversal aos 10 principais mercados deste cluster.

França, que é responsável por 33% das exportações, importou mais 9% face ao igual período em 2021, mantendo-se como o principal destino dos produtos nacionais.

Nos três primeiros lugares da tabela está igualmente Espanha, com uma quota de 25%, e os Estados Unidos da América, o terceiro mercado mais relevante para Portugal, que registou uma variação homóloga de 27%.

Seguem-se a Alemanha (mais 5%) e o Reino Unido (mais 24%).

Para Joaquim Carneiro, presidente da APIMA (na foto), "este é um resultado histórico para as empresas que integram a Fileira Casa Portuguesa. 2022 confirma o consistente crescimento que as marcas nacionais têm vindo a traçar e antecipa a possibilidade de ultrapassarmos a fronteira dos 2 mil milhões de euros em vendas ao exterior, já em 2023".

Citado no comunicado, o responsável sublinha ainda que, apesar de uma conjuntura "marcada por uma sucessão de desafios únicos", como a guerra na Ucrânia e o aumento do custo das matérias-primas, estes obstáculos "comprovam a capacidade única das empresas nacionais, que continuam a conquistar novos clientes, a diversificar mercados de exportação e a dignificar o design português além-fronteiras".


Com este aumento das exportações, registou-se "uma solidificação da balança comercial superavitária, com uma taxa de cobertura das importações pelas exportações de 165%", afirma ainda a APIMA, acrescentando que "o cluster do mobiliário e afins reforça o seu contributo para o país, com cerca de 90% da produção a ser destinada aos mercados estrangeiros".

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