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Dono da Nacional e Milaneza investe sete milhões na fábrica da Trofa

O grupo Cerealis, que factura 200 milhões de euros e que vendeu recentemente a urbanização do Beato, onde se insere o Convento do Beato, assinala esta sexta-feira a conclusão de um investimento de sete milhões na ampliação do seu pólo de produção de cereais de pequeno-almoço.

26 de Julho de 2018 às 12:36
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Aos 99 anos, o grupo nortenho das famílias Amorim e Lage assinala esta sexta-feira, 26 de Julho, com uma cerimónia que até vai ter direito ao descerramento de uma placa, a conclusão de um investimento superior a sete milhões de euros na ampliação do seu pólo de produção da Trofa.

 

Concluída esta fase de investimento, que incluiu a automatização do final das linhas de embalamento de cereais de pequeno-almoço e a instalação de uma linha de barra de cereais, a Cerealis "irá desenvolver o já vasto portefólio de produto da sua marca nacional com uma nova gama de barras de cereais, assim como dará um forte contributo para a redução das importações desta categoria de produtos", enfatiza a empresa liderada por Rui Amorim de Sousa.

 

A Cerealis, dona de marcas icónicas como a Nacional e a Milaneza, que opera em quatro gamas de produtos (bolachas, cereais de pequeno-almoço, massas e farinhas), tem cinco centros de produção em Portugal – um pólo fabril gigante na Maia (bolachas, massas e centro logístico) e fábricas no Porto, Lisboa, Coimbra (farinhas industriais) e Trofa (cereais), e emprega cerca de 700 pessoas.

 

Com uma facturação anual da ordem dos 200 milhões, o grupo Cerealis processa mais de 480 mil toneladas de cereais todos os anos, fazendo mais de uma centena e meia de produtos, com as exportações a gerarem um quarto das vendas.

 

Recorde-se que, há cerca de um mês, o grupo Cerealis comunicou a venda da urbanização do Beato, onde se insere o Convento do Beato, ao grupo suíço Larfa Properties.

 

"A execução daquele programa de urbanização exige conhecimentos e competências específicas que não se enquadram na estratégia do grupo Cerealis", justificou Rui Amorim de Sousa.
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