O consórcio holandês Chevalier Floatels BV oferece 12,8 milhões de euros, a portuguesa Douro Azul oito milhões e os gregos da Thesarco Shipping quatro milhões de euros.

No final deste mês de Junho, na melhor das hipóteses, se saberá o destino do navio Atlântida, construído nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) e rejeitado pelos Açores, que deveria ter rendido 50 milhões de euros mas que já acumula mais de 70 milhões de euros de prejuízos.

Terminado o prazo para os três candidatos à compra do "ferryboat" melhorarem as ofertas, o júri do concurso não registou quaisquer mexidas nos valores inicialmente propostos. "Tendo terminado hoje o prazo para os concorrentes melhorarem as respetivas propostas, conforme previsto pelo n.º 1 do artigo 18.º do Programa do Procedimento, o júri do concurso constatou que não foram apresentadas novas propostas de preço, pelo que, nos termos do n.º 4 do mesmo preceito, considera-se que os concorrentes mantêm o preço constante das propostas iniciais", confirma o júri, presidido por um elemento da Inspecção-Geral de Finanças, em comunicado.

Temos assim que o Atlântida será vendido por um preço máximo de 12,8 milhões de euros, caso seja escolhida a proposta do consórcio holandês M.D. Roelofs Beheer e Chevalier Floatels, estando ainda em jogo a oferta de oito milhões de euros apresentada pela portuguesa Douro Azul, e a de quatro milhões de euros subscrita pelos gregos da Thesarco Shipping.

"Neste contexto, o júri vai elaborar o segundo relatório preliminar, a que se refere o n.º 1 do artigo 19.º do Programa do Procedimento, o qual será notificado durante a próxima semana a todos os concorrentes para, querendo, se pronunciarem por escrito sobre o seu teor, no prazo de 5 dias úteis, conforme dispõe o n.º 2 do mesmo artigo 19.º", conclui o júri do concurso, ainda segundo o mesmo comunicado.

(notícia actualizada às 17h54)