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Bikinnov vai investir 20 milhões no Casarão de Águeda

A Bike Value Inovation Center – Association vai gerir o futuro centro dedicado à inovação e desenvolvimento do setor das duas rodas e mobilidade suave, que será construído num terreno com mais de 16 mil metros quadrados no Parque Empresarial do Casarão.

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08 de Março de 2022 às 19:27
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Chama-se Bikinnov – Bike Value Inovation Center – Association a associação fundada esta terça-feira, 8 de março, que se vai dedicar à inovação e desenvolvimento do setor português das duas rodas e mobilidade suave, cabendo-lhe a gestão do futuro Centro de Interface Tecnológico (CIT), anunciou a Associação Nacional das Indústrias de Duas Rodas, Ferragens, Mobiliário e Afins (Abimota).

 

"A nova entidade que vai propor o seu reconhecimento como Centro de Tecnologia e Inovação (CTI) vai ficar instalada provisoriamente nas instalações da Abimota, tendo para tal já sido contratualizada a compra de um terreno com mais de 16 mil metros quadrados para a instalação futura", avança a associação do setor, em comunicado.

 

O projeto, a nascer no Parque Empresarial do Casarão, em Águeda, prevê "um investimento de 20 milhões de euros e a criação de mais de 20 postos de trabalho qualificados diretos num período de três anos", realça a Abimota.

 

Este projeto integra-se na "Agenda Mobilizadora para a Inovação Empresarial do Setor das 2 Rodas (AM2R)" apresentada ao Governo e que tem em vista a candidatura a fundos a disponibilizar pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

 

"Este será um centro partilhado para o desenvolvimento industrial das duas rodas e mobilidade suave, que se vai destinar a dar condições às empresas para poderem inovar e desenvolver os seus produtos de forma adequada", destaca a Abimota.

 

O futuro CIT pretende afirmar-se como um projeto multifuncional que visa responder a diferentes exigências do setor e que tem como ambição "ser par com o que de melhor existe a nível mundial no universo das bicicletas em termos de investigação e desenvolvimento, conjugando e desenvolvendo, de forma interna, as capacidades já existentes em Portugal", afirma Gil Nadais, secretário-geral da associação do setor.

 

"A aposta passa por produzir bicicletas, mas também componentes da melhor qualidade e, para isso, são necessárias fábricas modernas e competitivas bem como laboratórios que permitam criar, desenvolver e testar as melhores soluções e tecnologias", enfatiza o mesmo dirigente associativo.

 

A Bikinnov – Bike Value Inovation Center – Association possui 36 fundadores, signatários do documento que reúne a Abimota e 35 empresas do setor das duas rodas e mobilidade suave.

 

Após ter renovado em 2020 o título de maior produtor de bicicletas da União Europeia, que tinha ganho a Itália no ano anterior, Portugal deverá manter-se à frente deste ranking industrial após ter fechado 2021 com exportações de 594 milhões de euros, mais 39% do que no primeiro ano de crise pandémica e contra 402 milhões em 2019.

 

Portugal tem a maior fábrica de montagem de bicicletas da Europa (a RTE, em Gaia), a maior produtora europeia de rodas para bicicletas (a Rodi, de Aveiro), a primeira empresa do mundo a soldar quadros em alumínio através de robôs (a Triangle's, de Águeda), a empresa que faz os selins para bicicleta mais leves do mundo, com apenas 24 gramas (a Gelu, em Vila Franca de Xira), e a primeira fábrica de quadros de bicicleta em fibra de carbono fora do continente asiático (a Carbon Team, em Vouzela).

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