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Altri investe 40 milhões em nova central de biomassa para tornar Caima "verde"

A nova central, que deverá estar concluída até final de 2024, vai permitir à Caima, do grupo Altri, tornar-se a primeira fábrica de fibras celulósicas da Península Ibérica a produzir sem recurso a combustíveis fósseis.

A Altri, liderada por José Pina, tem sido eleita pelos analistas.
Peter Spark
25 de Janeiro de 2022 às 11:00
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A Caima, biorefinaria do grupo Altri que produz fibras celulósicas para a indústria têxtil, vai investir 40 milhões de euros na construção de uma nova caldeira de biomassa e abandonar os combustíveis fósseis em todo o seu processo de produção, anunciou a empresa esta terça-feira em comunicado.

Segundo adianta, o objetivo é garantir uma total autonomia energética de fontes exclusivamente renováveis.


"O investimento de 40 milhões de euros necessário para esta nova central, um dos maiores no interior do país, vai permitir à Caima ser a primeira fábrica de fibras celulósicas na Península Ibérica e uma das primeiras na Europa a funcionar sem recurso a combustíveis fósseis", refere a Altri, adiantando estar previsto que a nova central esteja concluída até ao final de 2024, estando este prazo ainda sujeito a aprovações regulamentares.

O objetivo vai ser materializado na concretização do projeto "Caima Go Green" e prevê que a nova central a biomassa funcione em articulação com a central existente da GreenVolt, substituindo - com aumento da capacidade - a caldeira a biomassa existente.

"A caldeira passará a funcionar sem recurso a combustíveis fósseis, promovendo-se a utilização de energias a partir de fontes renováveis, mas também a recolha e valorização de emissões gasosas industriais", explica a empresa na mesma nota.

A Altri assegura ainda que a energia produzida nesta nova central a biomassa a partir de resíduos florestais permitirá responder à totalidade das necessidades de energia térmica da fábrica localizada em Constância, e em particular de novos projetos de inovação, tornando possível também a produção de especialidades de valor acrescentado. Vai ainda aumentar a capacidade de produção de energia elétrica, permitindo injetar mais energia "verde" na rede.


Citado no comunicado, José de Pina, CEO da Altri, salienta que "este é um passo importante para a Caima, não só por permitir um reforço da produção de fibras celulósicas e de novos projetos de inovação, mas principalmente pela aposta feita numa unidade que passará a ser totalmente verde, gerando energia para toda a unidade, mas também para disponibilizar à rede".

Este investimento, diz ainda, "vem sublinhar a estratégia de sustentabilidade da Altri, permitindo acelerar o cumprimento dos objetivos inscritos no ‘Compromisso 2030’ do Grupo".

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