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Alemã Lanxess compra americana Chemtura por 2,4 mil milhões de euros

A aquisição, no sector químico, é mais uma no movimento de concentração crescente no mercado. A compra faz parte de uma estratégia de reorientação da fabricante alemã.

DR
Negócios 26 de Setembro de 2016 às 13:13
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A empresa alemã Lanxess vai comprar a americana Chemtura, num negócio avaliado em 2,7 mil milhões de dólares (2,4 mil milhões de euros). Segundo a Reuters, o negócio é o maior da história da Lanxess e inclui dívida, num esforço do grupo para se afastar da sua divisão de borracha sintética, o principal negócio da sociedade.


A oferta da Lanxess de 33.50 dólares (29,83 euros) por acção está 19% acima do preço com que fechou a Chemtura na passada sexta-feira.


A Lanxess explicou que irá recorrer a fundos próprios e a nova dívida para comprar a americana. O grupo alemão quer diversificar as suas actividades, demasiado dependentes da borracha sintética, que está sob pressão da concorrência, além de ter como principais clientes, sobretudo, a indústria automóvel, que também tem passado por dificuldades.


Aliás, a Lanxess chegou a acordo com a saudita Aramco para vender 50% dessa divisão de negócios no ano passado, por 1,2 mil milhões de euros.


As novas áreas de aposta incluem substâncias usadas em medicamentos e pesticidas, no tratamento de couro, cores usadas em construção, telhas e químicos para o tratamento de água.


A compra da Chemtura irá ajudar a impulsionar a unidade de aditivos para lubrificantes e retardadores de chamas. A sociedade comprou a empresa alemã DSM em 2010 por 310 milhões de euros e a brasileira Petroflex em 2008 por 280 milhões de euros.


Em Setembro, deu-se a maior maior aquisição do ano no sector. A alemã Bayer aceitou pagar 128 dólares por cada acção da Monsanto. No total, a empresa europeia vai pagar 66 mil milhões de dólares (58,7 milhões de euros).


As fusões que têm estado em cima da mesa (Dow Chemical e a Dupont, Bayer e Monsanto, ChemChina e Syngenta  levou a uma concentração do negócio em quatro grupos, incluindo a BASF a controlar 63% do mercado global de sementes.

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