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Vender casa está a demorar menos tempo
O tempo médio para um comprador vender um imóvel diminuiu para 14 meses, de acordo com os dados do Imovirtual Market Index (IMI) de Fevereiro.
Vender uma casa em Portugal está a demorar, em média 14 meses, menos um mês do que em Janeiro, segundo o Imovirtual, que mostra também que para arrendar uma habitação são necessários 4 meses.
A justificar esta diminuição do tempo está o facto de “apenas 12,5% dos inquiridos” considerarem que houve uma retracção da procura de imóveis e “somente 8,7%” consideram que houve uma maior dificuldade na angariação de produto, revela o Imovirtual em comunicado.
28,8% dos entrevistados notam que as expectativas dos eventuais compradores são um obstáculo. Segundo o documento, há um ano, este era um dos maiores entraves para adquirir uma casa para mais de metade dos intervenientes do mercado imobiliário.
Apesar de se verificarem melhorias neste mercado, os inquiridos continuam a apontar a restrição do crédito bancário como um dos principais entraves na transacção de imóveis. 62,5% dos inquiridos apontou este factor. O menor poder de compra das famílias e a instabilidade do mercado de trabalho, também são identificados por mais de metade dos agentes (56,7% e 53,8%, respectivamente).
Sobre as perspectivas a curto prazo, os agentes estão menos optimistas face a Janeiro: 53,8% dos inquiridos acreditam numa melhoria do mercado imobiliário. Em Janeiro, esteve valor situava-se em 63%. Já 28,8% dos agentes perspectivam um aumento nos valores de vendas das habitações, mais 1,8 pontos percentuais do que no mês anterior.
De acordo com o comunicado, os agentes do sector revelam um “optimismo moderado, que não se deve, necessariamente, ao facto de verificarem sinais de um dinamismo extraordinário, mas antes por não sentirem qualquer tipo de deterioração da actividade desenvolvida – quer em termos das angariações realizadas, quer no que toca às transacções efectuadas”.
O barómetro mensal IMI é baseado em inquéritos junto dos profissionais de mediação imobiliária, angariadores, empresas de gestão e administração de imóveis e promotores e investidores do sector.