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Projeto de 300 milhões para hotel, habitação e escritórios no Cais do Ginjal aprovado

A Câmara Municipal de Almada quer travar o problema de degradação progressiva do Cais do Ginjal através da sua reabilitação.

12 de Novembro de 2020 às 14:47
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O plano para a reabilitação da zona ribeirinha de Almada foi aprovado no início de novembro, num projeto de 300 milhões de euros.

A entidade responsável por esta mudança é o Grupo AFA. Ao longo de cerca de oito anos, vai nascer nesta zona um complexo habitacional com 300 fogos, comércio e serviços, um hotel com 160 quartos, equipamentos sociais e um estacionamento com 500 lugares.

A parceria com o grupo madeirense "foi a solução encontrada pela Câmara Municipal de Almada para travar o problema de degradação progressiva do Cais do Ginjal e concretizar o projeto de revitalização profunda da zona ribeirinha com cerca de um quilómetro de frente, conhecida como a porta de entrada fluvial de Almada", lê-se num comunicado enviado pelo Grupo AFA.

Assim, o Grupo AFA irá proceder a "toda a regeneração da zona ribeirinha com aprovação para mais de 90.000 m2 de área bruta de construção. A zona será alvo de intervenção para construção de um complexo de habitação com cerca de 300 fogos, várias frações de comércio e serviços, um hotel com 160 quartos, equipamentos sociais e ainda um estacionamento com 500 lugares" sendo que o objetivo é "tornar o território abandonado do Ginjal num ícone da Margem Sul".
 

O grupo madeirense iniciou em 1999 "a aquisição de vários imóveis e parcelas de terrenos e edifícios em ruínas a mais de 20 proprietários diferentes". "Foram tempos especialmente desafiantes por aquisições complexas em negociações não só com empresas proprietárias, mas sobretudo com proprietários particulares, nomeadamente famílias e respetivos herdeiros. Este esforço do Grupo AFA nas negociações revelou-se uma grande mais-valia no sentido em que a própria autarquia tinha, até então, consideráveis dificuldades em desenvolver a zona do Ginjal por falta de entendimento entre o elevado número de proprietários envolvidos. Este é, por isso, um trabalho de vários anos em parceria estreita entre o Grupo AFA e a Câmara Municipal de Almada que agora inicia uma nova fase".


O projeto será agora sujeito a consulta pública e, depois deste período, caso não sejam levantadas objeções, a decisão vai ficar a cargo da assembleia municipal.

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