Notícia
Preços das casas novas na China caem pelo 13.º mês consecutivo em junho
As autoridades chinesas lançaram um vasto pacote de medidas para tentar reanimar o setor imobiliário, com cerca de 42,25 mil milhões de dólares em empréstimos para projetos de habitação subsidiada ou a redução das entradas exigidas para a compra de casas.
15 de Julho de 2024 às 09:00
Os preços das casas novas na China caíram em junho pelo 13.º mês consecutivo, indicam dados oficiais divulgados esta segunda-feira, sugerindo que a crise no setor imobiliário do país ainda não chegou ao fim.
Os preços em 70 cidades selecionadas caíram 0,6%, em relação ao mês anterior, de acordo com cálculos feitos com base nos números divulgados pelo Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE).
Entre as localidades acima mencionadas, 64 registaram reduções nos preços das casas, em comparação com 68 em maio, sendo que apenas seis (Tianjin, Taiyuan, Xangai, Xian, Pingdinshan e Zunyi) registaram aumentos. No caso dos imóveis usados, 69 das cidades analisadas registaram descidas, com exceção de Kunming, no sudoeste do país.
Em maio, as autoridades chinesas lançaram um vasto pacote de medidas para tentar reanimar o setor imobiliário, com cerca de 42,25 mil milhões de dólares (quase 39 mil milhões de euros) em empréstimos para projetos de habitação subsidiada ou a redução das entradas exigidas para a compra de casas, incentivando também os governos locais a comprar terrenos não urbanizados ou propriedades não vendidas aos promotores.
Várias cidades anunciaram também medidas para facilitar a compra de casa, incluindo Xangai, Shenzhen e Cantão, três das quatro maiores cidades do país.
O investimento na construção imobiliária aumentou 10,1% em termos anuais nos primeiros seis meses do ano, indicou o GNE.
Os dados da agência estatística mostraram ainda que, até maio, as vendas comerciais medidas por área útil caíram 19% em relação ao mesmo período do ano passado. Este indicador já tinha registado uma quebra de 24,3% em 2022 e de mais 8,5% em 2023.
Uma das principais causas do recente abrandamento da economia chinesa é a crise no setor imobiliário, cujo peso no produto interno bruto (PIB) do país, somando fatores indiretos, é estimado em cerca de 30%, de acordo com alguns analistas.
Os preços em 70 cidades selecionadas caíram 0,6%, em relação ao mês anterior, de acordo com cálculos feitos com base nos números divulgados pelo Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE).
Em maio, as autoridades chinesas lançaram um vasto pacote de medidas para tentar reanimar o setor imobiliário, com cerca de 42,25 mil milhões de dólares (quase 39 mil milhões de euros) em empréstimos para projetos de habitação subsidiada ou a redução das entradas exigidas para a compra de casas, incentivando também os governos locais a comprar terrenos não urbanizados ou propriedades não vendidas aos promotores.
Várias cidades anunciaram também medidas para facilitar a compra de casa, incluindo Xangai, Shenzhen e Cantão, três das quatro maiores cidades do país.
O investimento na construção imobiliária aumentou 10,1% em termos anuais nos primeiros seis meses do ano, indicou o GNE.
Os dados da agência estatística mostraram ainda que, até maio, as vendas comerciais medidas por área útil caíram 19% em relação ao mesmo período do ano passado. Este indicador já tinha registado uma quebra de 24,3% em 2022 e de mais 8,5% em 2023.
Uma das principais causas do recente abrandamento da economia chinesa é a crise no setor imobiliário, cujo peso no produto interno bruto (PIB) do país, somando fatores indiretos, é estimado em cerca de 30%, de acordo com alguns analistas.