Notícia
Preços da habitação sobem ao ritmo mais elevado em pelo menos doze anos
Os preços da habitação aceleraram no primeiro trimestre deste ano, subindo 12,9% em termos homólogos. A subida foi mais acentuada nas habitações existentes do que nas novas.
Os preços da habitação aceleraram e subiram 12,9% no primeiro trimestre, em termos homólogos, mais 1,3 pontos percentuais do que no trimestre anterior.
De acordo com a informação divulgada esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística, trata-se do aumento de preços mais expressivo registado desde o início da série", em 2010.
O aumento foi mais acentuado nas habitações existentes (13,6%) do que nas novas (10,9%).
Face ao trimestre anterior (o último do ano passado) a subida foi de 3,8%, também mais acentuada nos alojamentos existentes (4,4%) do que nos novos (1,8%).
Um décimo do valor transaccionado vem do exterior
Entre janeiro e março venderam-se 43,5 mil habitações, o que representa uma taxa de variação homóloga de 25,8% e uma quebra em cadeia de 5,1%, diz ainda o INE.
Isso correspondeu a um valor transaccionado de 8,1 mil milhões de euros, mais 44,4% face a idêntico período de 2021. Três quartos deste montante dizem respeito a habitações existentes.
A maior parte das habitações são compradas por famílias (87%), totalizando 7 mil milhões de euros, enquanto 5,9% envolvem compradores com domicílio fiscal fora do território nacional.
Contudo, essa percentagem de transações assegurada por estrangeiros "sobe para os 10,4% se se considerar o valor transacionado".
O número de transações asseguradas pelos compradores com domicílio fiscal fora da União Europeia cresceu neste primeiro trimestre 79,1% em termos homólogos, "sendo que as transações com compradores com domicílio fiscal na União Europeia aumentaram 72,3%, ambos os casos acima dos compradores do território nacional (23,6%)".
Notícia atualizada às 12:09 com mais informação.Título alterado para explicar que é a maior subida homóloga desde pelo menos 2010.
De acordo com a informação divulgada esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística, trata-se do aumento de preços mais expressivo registado desde o início da série", em 2010.
Face ao trimestre anterior (o último do ano passado) a subida foi de 3,8%, também mais acentuada nos alojamentos existentes (4,4%) do que nos novos (1,8%).
Um décimo do valor transaccionado vem do exterior
Entre janeiro e março venderam-se 43,5 mil habitações, o que representa uma taxa de variação homóloga de 25,8% e uma quebra em cadeia de 5,1%, diz ainda o INE.
Isso correspondeu a um valor transaccionado de 8,1 mil milhões de euros, mais 44,4% face a idêntico período de 2021. Três quartos deste montante dizem respeito a habitações existentes.
A maior parte das habitações são compradas por famílias (87%), totalizando 7 mil milhões de euros, enquanto 5,9% envolvem compradores com domicílio fiscal fora do território nacional.
Contudo, essa percentagem de transações assegurada por estrangeiros "sobe para os 10,4% se se considerar o valor transacionado".
O número de transações asseguradas pelos compradores com domicílio fiscal fora da União Europeia cresceu neste primeiro trimestre 79,1% em termos homólogos, "sendo que as transações com compradores com domicílio fiscal na União Europeia aumentaram 72,3%, ambos os casos acima dos compradores do território nacional (23,6%)".
Notícia atualizada às 12:09 com mais informação.Título alterado para explicar que é a maior subida homóloga desde pelo menos 2010.