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Portugal abriu 75 novos hotéis em 2016

Mesmo com mais oferta, a hotelaria registou uma taxa de ocupação de 68%, “valor nunca antes obtido”. A conclusão é de um estudo da Associação da Hotelaria de Portugal que revela recordes “históricos”.

Miguel Baltazar/Negócios
16 de Março de 2017 às 12:56
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Portugal viu abrir 75 novos hotéis em 2016, elevando para 1.238 as unidades a nível nacional. O crescimento de 6,4% na oferta foi revelado esta quinta-feira, 16 de Março, pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP).

Esta é uma das conclusões de um estudo que revelou terem sido ultrapassados "dados históricos", tendo em conta que 2007 era considerado até agora o melhor ano de sempre para a hotelaria nacional.

O sector registou uma taxa de ocupação de 68%, "valor nunca antes obtido", mesmo com um aumento da oferta. Neste indicador, a Madeira é o destino com maior ocupação efectiva (82%) mas é aos Açores que cabe o maior crescimento homólogo (10%).

Já o preço médio a nível nacional fixou-se nos 80 euros, uma subida de 8% face a 2015. O preço mais elevado foi praticado em Lisboa e no Algarve, 93 euros. Todavia, é o Alentejo que protagoniza a maior subida: 13%, para os 66 euros, motivado pela abertura de hotéis de cinco estrelas.

A subida dos preços permitiu também um retorno maior aos hotéis, com um Revpar (sigla para preço médio por quarto disponível) de 55 euros. Lisboa lidera neste indicador, com cada quarto a permitir um encaixe de 72 euros.

"Até o mercado percepcionar o valor do destino, demora o seu tempo", considerou a presidente-executiva da AHP, Cristina Siza Vieira, para falar do desenvolvimento destes indicador. A dirigente falava durante a apresentação do estudo na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL, que decorre até ao próximo domingo.

Em 2016, o peso das dormidas de portugueses nos hotéis desceu de 30 para 27%, evidenciando um reforço dos estrangeiros. Se analisados os hóspedes, os nacionais ocupam um peso de 37%. Nos turistas além-fronteiras, confirma-se a tendência com o destaque a ir para Reino Unido, Alemanha e França.

O lazer, recreio e férias justificaram 79% das dormidas. Já as dormidas por negócios contraíram ligeiramente para os 11%, perante o reforço de outras motivações.

A AHP aproveitou ainda a oportunidade para fazer um balanço do período de Carnaval, onde 66% das unidades inquiridas confirmaram ter tido melhor ocupação. A expectativa para a Páscoa é também de melhorias nesse sentido.

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