Notícia
Ocupação de escritórios pela banca europeia caiu 53% no último semestre
A ocupação de espaço de escritórios pelo sector bancário europeu sofreu uma descida de 53% nos seis meses terminados em Setembro (segundo e terceiro trimestres), por comparação com o semestre anterior, indica o estudo "European Banking Business Briefing", da consultora imobiliária Cushman & Wakefield.
24 de Novembro de 2009 às 12:25
A ocupação de espaço de escritórios pelo sector bancário europeu sofreu uma descida de 53% nos seis meses terminados em Setembro (segundo e terceiro trimestres), por comparação com o semestre anterior, indica o estudo “European Banking Business Briefing”, da consultora imobiliária Cushman & Wakefield.
A procura de escritórios pelos bancos encolheu num período em que, conforme nota a consultora, “o foco principal dos bancos ainda é reduzir os custos operacionais”, além de que haverá a expectativa de que as rendas possam descer mais.
De acordo com a Cushman & Wakefield, no segundo e no terceiro trimestres apenas 209 mil metros quadrados foram arrendados na Europa, dos quais 49 mil metros quadrados numa única transacção envolvendo o banco Nomura, em Londres. Segundo a mesma fonte, Frankfurt e Budapeste também foram mercados bastante activos. Nota para a ausência total de negócios envolvendo a ocupação de escritórios em Moscovo entre Abril e Setembro.
Mas o declínio de 53% nos últimos seis meses é, ainda assim, um abrandamento face a outras oscilações mais acentuadas. Os bancos beneficiaram da descida do valor das rendas prime de escritórios, bem como do número reduzido de novos espaços no mercado, para negociar melhores condições em edifícios novos a fim de consolidar vários edifícios num único, ou para obter melhor qualidade das suas instalações, refere a Cushman & Wakefield.
“Após 12 meses de pouca actividade estamos finalmente a ver alguma recuperação neste sector. Os bancos começaram a tomar decisões importantes criando boas oportunidades para consolidar as suas operações ou reduzindo custos de ocupação das suas sedes. Londres foi a primeira cidade a beneficiar, e esperamos que outras capitais europeias façam o mesmo em 2010”, comentou Carlos Oliveira, director do departamento de escritórios da Cushman & Wakefield em Portugal.
No mercado nacional, desde o início do ano apenas houve um negócio de ocupação no sector da banca, mas este teve um peso considerável no total da procura e é até à data, o maior arrendamento do ano. Trata-se do arrendamento do Barclays Bank na Torre Oriente das Torres Colombo, que irá ocupar cerca de 12.200 metros quadrados neste projecto de escritórios em Lisboa.
A procura de escritórios pelos bancos encolheu num período em que, conforme nota a consultora, “o foco principal dos bancos ainda é reduzir os custos operacionais”, além de que haverá a expectativa de que as rendas possam descer mais.
Mas o declínio de 53% nos últimos seis meses é, ainda assim, um abrandamento face a outras oscilações mais acentuadas. Os bancos beneficiaram da descida do valor das rendas prime de escritórios, bem como do número reduzido de novos espaços no mercado, para negociar melhores condições em edifícios novos a fim de consolidar vários edifícios num único, ou para obter melhor qualidade das suas instalações, refere a Cushman & Wakefield.
“Após 12 meses de pouca actividade estamos finalmente a ver alguma recuperação neste sector. Os bancos começaram a tomar decisões importantes criando boas oportunidades para consolidar as suas operações ou reduzindo custos de ocupação das suas sedes. Londres foi a primeira cidade a beneficiar, e esperamos que outras capitais europeias façam o mesmo em 2010”, comentou Carlos Oliveira, director do departamento de escritórios da Cushman & Wakefield em Portugal.
No mercado nacional, desde o início do ano apenas houve um negócio de ocupação no sector da banca, mas este teve um peso considerável no total da procura e é até à data, o maior arrendamento do ano. Trata-se do arrendamento do Barclays Bank na Torre Oriente das Torres Colombo, que irá ocupar cerca de 12.200 metros quadrados neste projecto de escritórios em Lisboa.