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Ocupação de escritórios em Lisboa e no Porto bate recorde histórico até novembro

Entre janeiro e o penúltimo mês do ano, a ocupação de escritório aumentou 75% face ao período homólogo. Parque das Nações, Baixa do Porto e Matosinhos foram as zonas favoritas das empresas.

Getty Images
26 de Dezembro de 2022 às 10:35
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Até novembro deste ano foram ocupados 312 mil metros quadrados de escritórios em Lisboa e no Porto, um aumento homólogo de 75% e um número recorde, segundo os dados divulgados esta segunda-feira pelo "Office Flashpoint" da JLL.

Durante estes onze meses, a capital soma 259.200 metros quadrados, tendo sido assinados 186 negócios com uma área média de cerca de 1.400 m2.

A área ocupada reflete um crescimento de 88% face ao período homólogo, quando foram tomados 137.900 m2.

O Parque das Nações é a região mais procurada ocupando 27% do bolo total com "uma forte atividade de pré-arrendamento, numa zona onde estão localizados boa parte dos novos edifícios de escritórios em construção na cidade", refere a JLL.

Numa análise pelas empresas que procuram os imóveis, o setor dos serviços financeiros foi o campeão tendo 35% da área ocupada em Lisboa no acumulado do ano.

Já no Porto, a ocupação anual até novembro ascende a 52.700 m2, perfazendo 61 operações numa área média de cerca de 900 m2.

Estes número representam um crescimento de 31% face aos 40.300 m2 ocupados em igual período de 2021. Matosinhos e Baixa do Porto dominam as maiores fatias de ocupação da região deste período, 35% e 33% respetivamente.

"Já entre os setores de procura mais ativos, as TMT’s & ‘utilities’ são líderes destacados do mercado a Norte, gerando 51% da ocupação anual", acrescenta  JLL.

Novembro abranda mas dezembro promete

Em novembro, tanto a capital como a invicta registaram, em termos de ocupação, níveis de "atividade menos dinâmicos que ao longo do ano". Lisboa viu serem ocupados mais 5.300 m2 e o Porto 3.200 m2.

"Estes últimos meses do ano têm sido menos robustos em termos de ocupação, o que é natural após um período com índices de atividade muito fortes e concretização de negócios de grande dimensão, como aconteceu no verão", explica Sofia Tavares, head of office leasing da JLL, no comunicado que acompanha o relatório.

Ainda assim, a expectativa para o último mês mantém-se. "Vamos ver como desempenha dezembro, que é tradicionalmente um mês muito forte", refere Sofia Tavares.

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