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Mapa: Rendas baixam em Lisboa e nas maiores cidades. E no seu concelho?

Veja o mapa com os valores das rendas em todos os municípios do país com dados disponíveis. Tendo em conta a mediana do país, a tendência ainda é de aumento, mas nas maiores cidades é notória a descida dos valores das rendas. Em Lisboa e no Porto as rendas desceram pela primeira vez desde que o INE divulga estes dados.

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As rendas aumentaram em 2020 tendo com em conta a mediana do país, embora com aumentos mais ténues do que no passado. Os dados que foram divulgados esta semana pela Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que apesar da tendência geral ainda ser de alta, nas maiores cidades é bem visível a quebra nos valores praticados nos novos contratos.

 

Os dados divulgados pelo INE na segunda-feira, 29 de março, dão conta de que o valor mediano das rendas de alojamentos familiares, nos novos contratos de arrendamento, fixou-se em 5,61 euros por metro quadrado no segundo semestre de 2020, um aumento de 5,5% face a igual período do ano anterior. Estes valores têm em conta os 12 meses terminados no segundo semestre, pelo que dizem respeito a todo o ano 2020.

 

No segundo semestre de 2020, as rendas caíram em 48 municípios, com destaque para as maiores cidades do país. Lisboa registou uma queda anual de 4,18%, enquanto no Porto as rendas recuaram 1,5%. Também em Cascais, Oeiras, Guimarães, Coimbra e Funchal, todos com mais de 100 mil habitantes, houve uma queda das rendas.

 

Com o aumento acentuado da oferta, as rendas acabaram por cair em Lisboa e no Porto pela primeira vez desde que o INE recolhe estes dados estatísticos, que recuam até 2017.

No município de Lisboa, que se mantém como o mais caro do país, a renda mediana fixou-se em 11,46 euros por metro quadrado, uma queda de 4,2% face a 2019. Esta tendência foi generalizada a quase todo o concelho. A únicas exceções foram as freguesias do Beato, onde as rendas aumentaram 3,5%, e da Penha de França, que registou uma subida de 5%.

 

Já no Porto, a renda mediana caiu 1,5% e fixou-se em 8,70 euros por metro quadrado. A maior queda, de 4,9%, registou-se na união de freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilge. Na freguesia de Campanhã, verificou-se a maior subida, de 4,4%.

 

Além dos concelhos citados em cima, noutros nove municípios, as rendas ficaram inalteradas ou sofreram variações pouco significativas, inferiores a 1%. Nos restantes municípios (excluindo aqueles para os quais não existem dados), as rendas aumentaram na segunda metade de 2020, mas a ritmos muito diferentes, tendo sido registadas subidas a dois dígitos em 28 concelhos, a maioria dos quais na região do Alentejo.

 

As rendas mais altas e mais baixas

 

O concelho de Vila Flor, em Trás-os-Montes, é o único (entre os que têm dados disponíveis) com rendas abaixo de 2 euros por metro quadrado. Com valores abaixo de 3 euros contam-se 42 concelhos e com rendas abaixo da mediana nacional (5,61 euros) encontram-se 165 municípios.

 

Com rendas acima da mediana são 34 concelhos, sendo que apenas três têm rendas acima de 10 euros: Lisboa, Cascais e Oeiras.

 

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