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Luxemburgo suspende venda da Comporta

A alienação das participações da Rioforte na sociedade agrícola e no fundo que gere a Comporta está suspensa, na sequência do arresto de bens em Portugal. Já havia investidores a afastarem-se depois desta decisão judicial.

09 de Junho de 2015 às 11:42
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A venda da Comporta está suspensa. A decisão partiu dos liquidatários da Rioforte, sociedade do Grupo Espírito Santo que está em insolvência no Luxemburgo. É uma consequência do arresto de bens determinado pela Justiça portuguesa.

 

"À luz dos procedimentos em curso, lamentamos informar que os liquidatários da Rioforte Invesments consideram que não têm outra opção que não a de suspender o processo de venda das participações na Herdade da Comporta – Actividades agro Silvícolas e Turísticas, e a Herdade da Comporta – Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado", indica um comunicado no site oficial das insolvências no grão-ducado das cinco sociedades do Grupo Espírito Santo.

 

Em Maio, e a pedido do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), e do juiz Carlos Alexandre, foram arrestados "bens imóveis e valores patrimoniais de outra natureza titulados por pessoas singulares e colectivas relacionadas com o denominado ‘Universo Espírito Santo’". Foram visados 586 imóveis, de acordo com informações a que o Correio da Manhã teve acesso à data.

 

"Na sequência do arresto de vários activos da Rioforte Investements S.A., em insolvência, e das suas subsidiárias ou afiliadas, informamos que o Luxemburgo tem estado em contacto com as autoridades portuguesas, nomeadamente o DCIAP, de forma a implementar medidas de cooperação. A Justiça luxemburguesa já havia avisado que estava a avaliar a "base legal" dos arrestos ao Grupo Espírito Santo.

 

A Herdade da Comporta – Actividades agro Silvícolas e Turísticas é a sociedade que gere a área agrícola da herdade, enquanto o fundo gere o desenvolvimento turístico da Comporta. A Rioforte tem 55,66% do fundo e 56,3% da empresa. O processo de venda, assessorado pelo BESI e pela PLMJ, tinha arrancado em Maio, com a expectativa de as ofertas não vinculativas serem apresentadas até meados de Junho. A alienação das participações fica, agora, suspensa, mesmo depois de, como noticiou o Negócios, o BESI ter enviado convites aos potenciais interessados.

 

O arresto de bens da Rioforte em Portugal já tinha afastado interessados, como o investidor norte-americano Asher Edelman, que corria em conjunto com a Armory Merchant. 

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