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Licenciamento residencial em Lisboa reduz 30%

Verificando-se que no ano de 2009, foram emitidas 38 licenças para promoção residencial nova, num total de 208 fogos, face a 2008 estes dados representam uma quebra de 30% no número de projectos e de 75% no número de fogos licenciados.

27 de Abril de 2010 às 10:00
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A Confidencial Imobiliário (Ci) procedeu à análise periódica dos dados relativos ao Licenciamento Municipal de Obras em Lisboa, desenvolvendo essa actividade conjuntamente com o Observatório Imobiliário de Lisboa. Verificando-se que no ano de 2009, foram emitidas 38 licenças para promoção residencial nova, num total de 208 fogos, face a 2008 estes dados representam uma quebra de 30% no número de projectos e de 75% no número de fogos licenciados.

No que respeita ao imobiliário comercial, medindo a actividade em função da área dos projectos (em m2), no ano 2009 ocorreu uma queda de 42% no licenciamento de projectos de promoção nova e de 74% no licenciamento de obras em edificado.


Mercado Residencial de Lisboa

Em 2009 o número de fogos licenciados em promoções novas caiu 75% face ao ano anterior. No total foram lançados no mercado 208 novos fogos, o que equivale a 25% dos 845 novos fogos licenciados em 2008.

Essa queda foi mais expressiva no que concerne aos projectos imobiliários de maior dimensão, designadamente os que têm mais de 20 fogos. Neste caso, o número de fogos licenciados caiu 82%, tendo sido lançados 125 fogos em somente quatro projectos. Face ao ano anterior a redução do número de projectos foi de 56%. Essa percentagem supera substancialmente a variação do número total de projectos que foi de -30%.

A classe de edifícios menos afectada foi a das moradias, mesmo assim caindo 21% em número de projectos e 24% em número de fogos.

Em termos totais, foram licenciados 38 projectos de imobiliário residencial, contra 54 em 2008. Entre os projectos lançados em 2009, somente seis respeitam a obras com pelo menos 10 fogos.

O licenciamento municipal no ano 2008 foi influenciado por dois grandes projectos residenciais cujo alvará foi emitido no 2º trimestre. Isso justifica que o 2º trimestre de 2009 tenha sido aquele que tenha registado o maior pico de perda em termos homólogos, com uma descida de 95%. Contudo, mesmo assim, nos trimestres seguintes as perdas atingiram os 60% e os 31%.

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