Notícia
Holandesa NIPA compra icónico Edifício Tranquilidade no Porto
O D. Manuel II, um dos edifícios mais emblemáticos da Invicta e que tem a companhia seguradora como principal inquilina, reforça o portefólio do grupo holandês na cidade, depois de ter adquirido o Edifício Latino Coelho 142.
Mesmo em frente ao Palácio de Cristal, tendo adotado o nome da rua em que está situado, o D. Manuel II é conhecido na cidade pelo "Edifício Tranquilidade", por ter sempre ostentado, de forma vibrante, as cores e a simbologia do seu principal inquilino - a seguradora que foi do BES, comprada entretanto ao Novo Banco pelo fundo Apollo, que fechou agora a venda da companhia à italiana Generali.
Ora, este emblemático edifício do Porto acaba de ser comprado pela holandesa NIPA Capital, que tinha adquirido na cidade, já este ano, o Edifício Latino Coelho 142, localizado praticamente em frente à futura casa nortenha da Global Media, grupo que detém títulos como o Jornal de Notícias (JN), o Diário de Notícias (DN), O Jogo e a TSF, entre outros.
A transação do D. Manuel II foi anunciada esta terça-feira, 29 de outubro, pela consultora imobiliária responsável pela operação, a CBRE, referindo que a venda foi feita pelo fundo imobiliário Imoprime e que a Tranquilidade "vai continuar a ser o principal inquilino" do imóvel.
Não foi revelado o valor do negócio.
"Conhecido pelo seu design icónico e visibilidade ímpar", como enfatiza a CBRE, o D. Manuel II tem mais de 15 mil metros quadrados de área bruta de construção e aproximadamente 140 lugares de estacionamento.
Patrick Grasso, managing partner da NIPA Capital, mostra-se "entusiasmado com a aquisição deste edifício icónico. Esta operação está totalmente alinhada com a nossa estratégia e é um excelente reforço do nosso portefólio imobiliário em Portugal", afirma o gestor, em comunicado da CBRE.
Já Luís Mesquita, da CBRE Porto, considera que "o ciclo de mercado muito positivo que se vive em Portugal, e em especial no Porto, reflete-se na conclusão de mais um grande processo de venda", no caso, o do D. Manuel II, "uma das transações mais significativas no mercado de escritórios do Porto".