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Hasta pública dos terrenos da antiga Feira Popular em Entrecampos voltou a ser adiada

As propostas recebidas pela Câmara de Lisboa para aquisição destes terrenos foram apresentadas pelas empresas Fidelidade Property Europe, SA., Dragon Method, SA., e MPEP -- Properties Escritórios Portugal, SA..

Correio da Manhã
03 de Dezembro de 2018 às 12:38
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A terceira tentativa de venda dos terrenos da antiga Feira Popular de Lisboa, em Entrecampos, não se realizou, tendo ficado a hasta pública reagendada para dia 12 de Dezembro, confirmou à Lusa a Câmara Municipal.

 

De acordo com fonte oficial do município, a hasta pública de duas parcelas e dois lotes de terreno que fazem parte da chamada Operação Integrada de Entrecampos foi "adiada para dia 12", mas os "três concorrentes mantêm-se".

 

As propostas recebidas pela Câmara de Lisboa para aquisição destes terrenos foram apresentadas pelas empresas Fidelidade Property Europe, SA., Dragon Method, SA., e MPEP -- Properties Escritórios Portugal, SA..

 

A hasta esteve inicialmente marcada para o dia 12 de Novembro, mas foi adiada por duas semanas, depois de a Câmara ter recebido, no dia 7, um ofício do Ministério Público (MP), que levantava questões relativamente ao projecto de requalificação da zona.

 

Já no dia 9 de Novembro, a Câmara de Lisboa respondeu às questões colocadas pela procuradora Elisabete Matos, considerando que tinham ficado esclarecidas "quaisquer dúvidas" relativamente à legalidade do projecto.

 

Porém, no dia 22 de Novembro, o MP aconselhou a Câmara de Lisboa, num novo conjunto de questões enviadas, a "reponderar" o projecto de requalificação, "com vista a acautelar possíveis ilegalidades", indicou então à Lusa a Procuradoria-Geral da República (PGR).

 

Por isso, a hasta foi aberta no dia 23, mas acabou por ser interrompida para os candidatos poderem analisar as questões colocadas pelo MP, tendo ficado previsto que retomasse hoje.

 

Na altura, foi indicado que não seria possível apresentar novas propostas, mas que aquelas entregues até então permaneceriam "invioladas" e guardadas "dentro dos cofres da tesouraria do município de Lisboa".

 

Segundo indicou hoje fonte da Câmara Municipal de Lisboa (CML), este novo adiamento serve para os candidatos terem ainda "mais tempo para analisar o processo e a resposta da CML às críticas do MP".

 

A CML já tinha tentado vender estes terrenos em 2015, mas tal acabou por não acontecer por falta de propostas de interessados, mesmo depois de várias tentativas.

 

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