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Grão-Pará à espera das acções em tribunal tem prejuízos de 380 mil euros

A imobiliária Grão-Pará continua no vermelho. O prejuízo de 2017 foi de 380 mil euros.

Negócios
Negócios 30 de Abril de 2018 às 17:53
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A Imobiliária Grão-Pará revela continuar à espera de decisões em tribunal que afectam a sua actividade. Ainda à espera, melhorou os resultados em 2017, mas continua no vermelho. Os prejuízos melhoraram de 423 mil euros para 380 mil euros em 2017, de acordo com o relatório e contas disponibilizado aos accionistas para votação na assembleia-geral de 30 de Maio.

A administração liderada por Abel Pinheiro explica que uma das acções, a que moveu contra o estado, teve evolução em 2017. Segundo revela, depois de em Dezembro de 2011, ter tido "uma vitória por decisão do Tribunal Administrativo de 1ª Instância", em Julho de 2017 foi a vez do Tribunal Central Administrativo Sul (TCAS) "confirmar por acórdão unânime a sentença de 1ª instância", tendo o Estado recorrido dessa sentença. A Grão-Pará diz agora aguardar que "nos seja feita justiça, definitivamente".

Segundo é descrito no relatório, o Tribunal Central Administrativo Sul "modificou a quantia indemnizatória" para 4 milhões, tendo ainda "condenado o Estado Português no pagamento de tal quantia actualizada com base na taxa de inflação constante dos índices dos preços do consumidor desde de 8 de Fevereiro 2000 até 14 de Dezembro de 2011, data da prolação da sentença em primeira instância, e acrescida de juros desde 14 de Dezembro de 2011 até integral pagamento, à taxa de 4% ao ano correspondentes taxas legais subsequentemente em vigor".

Já na acção contra o Governo Regional da Madeira e a ANAM de2006, e depois de ao fim de dez anos ter sido iniciado o julgamento e depois de ter sido emitida a servidão aeronáutica, a empresa diz que "continuam por apreciar os danos emergentes e os lucros cessantes, resultantes da mora da constituição da servidão aeronáutica [abrangendo terrenos da empresa], bem como a respectiva necessidade de cumprir as normas de segurança aeronáutica". Mas, acrescenta, como "temos reiterado nos relatórios de gestão das nossas empresas, da resolução dessas acções depende a viabilidade das nossas empresas".

A empresa espera que a execução da sentença seja superior ao valor da dívida bancária.
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