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Grandes fundos entraram em força no investimento imobiliário português na última década

O investimento no mercado imobiliário português esteve de boa saúde em 2022 e o capital internacional foi determinante, com os EUA a liderarem na compra de grandes portefólios. Estima-se que a quota dos fundos tenha sido, nos últimos anos, superior a 85%.
Mariana Ferreira Azevedo e Rúben Sarmento - Infografia 18 de Março de 2023 às 12:00

Com o aumento da liquidez no mercado e ativos a preços atrativos no mercado português, o imobiliário nacional viu chegar uma enchente de investimento de grandes fundos internacionais. Estes dominaram as transações em 2022, com os EUA no pódio.

 

Qual é a quota de mercado dos fundos de investimento – nacionais e internacionais – no mercado imobiliário português? "Essa é uma pergunta para um milhão de  euros", admite a investigadora e ativista na Associação Habita, Rita Silva. Não é fácil chegar a um número, existindo apenas dados sobre gestoras portuguesas (uma parte muito reduzida).

 

Há, ainda assim, quem arrisque estimativas. "Os fundos de imobiliário têm uma quota de mercado dominante no mercado português. Estima-se que, nos últimos anos, o investimento por fundos tenha representado mais de 85% do mercado", afirma o responsável pelos mercados de capitais da CBRE, Nuno Nunes.

 

A resposta não veio, no entanto, sem uma ressalva. "É muito difícil dar um número preciso, já que muitos dos investidores, principalmente os internacionais, têm estruturas societárias complexas, investindo através de sociedades-veículo portuguesas, mas tendo na maior parte das vezes fundos de investimento a montante", avisou.

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