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FT: Sotavento do Algarve promete "paz" e "mais valor" a investidores imobiliários
Mais sossego, menos pressão urbanística e preços mais baixos do que nas zonas clássicas de resort do Algarve: estas são as vantagens que, segundo o Financial Times, estão a convencer estrangeiros a investirem no Leste da região.
Negócios
03 de Abril de 2017 às 13:22
Longe da agitação do eixo Faro-Lagos, onde se enquadra o "triângulo dourado" Quinta do Lago-Vale do Lobo e Vilamoura, o Sotavento algarvio é destacado pelo jornal Financial Times como a próxima grande oportunidade de investimento imobiliário. Não apenas pela "tranquilidade" da localização mas também pelo maior valor de retorno que pode ter um investimento nesta área geográfica. E os investidores internacionais, dizem as empresas, estão a responder com maior procura.
Segundo o periódico britânico, os preços naquela zona do Algarve praticamente não variaram desde o início da crise económica e financeira em 2008, apesar do interesse crescente de investidores franceses ou escandinavos no último ano e meio.
A impulsionar a procura está não só o custo mais barato associado à compra mas também o programa de vistos Gold, que tem permitido atrair investidores para o imobiliário do país, sobretudo oriundos do mercado chinês.
O preço por metro quadrado no território litoral entre Olhão e Vila Real de Santo António fica abaixo do praticado no centro da região (de 3.000 a 4.500 euros contra 4.000 a 8.000 euros, refere um relatório da Knight Frank), sendo sensivelmente metade do valor em resorts de luxo.
Os pontos mais "quentes" de procura situam-se em torno de Tavira onde é possível comprar casas renovadas com dois quartos por menos de 200 mil euros. "Definitivamente, é possível ter mais por menos no leste do que no centro do Algarve," salienta David Holder, da agência Fine & Country em Tavira. O responsável destaca ainda a "autenticidade" da zona como factor chamativo.
Em torno desta cidade algarvia, o artigo do FT destaca ainda propriedades no resort de Cabanas de Tavira ou no Monte Rei, em que os preços são mais "favoráveis" que em resorts como a Quinta do Lago, embora mais longe do litoral e servidos por menos infra-estruturas.
A contribuir para a maior atractividade desta zona do país estarão ainda outros factores exógenos, como o crescimento contínuo da actividade turística em Portugal – que aumentam a visibilidade para posterior investimento – e o aumento da estabilidade financeira mas também política do país.
"No ano passado tivemos mais pedidos de compra e mais visitantes. (…) Isto demonstra que as condições estão reunidas para um relançamento," defende Salvador Lucena, director-geral do Monte Rei Golf & Country Club.
O jornal britânico realça ainda outros indicadores, como a queda da taxa de criminalidade na região e a descida do desemprego no país, que podem ajudar na decisão de compra por parte de interessados que vivam no estrangeiro.
Segundo o periódico britânico, os preços naquela zona do Algarve praticamente não variaram desde o início da crise económica e financeira em 2008, apesar do interesse crescente de investidores franceses ou escandinavos no último ano e meio.
O preço por metro quadrado no território litoral entre Olhão e Vila Real de Santo António fica abaixo do praticado no centro da região (de 3.000 a 4.500 euros contra 4.000 a 8.000 euros, refere um relatório da Knight Frank), sendo sensivelmente metade do valor em resorts de luxo.
Os pontos mais "quentes" de procura situam-se em torno de Tavira onde é possível comprar casas renovadas com dois quartos por menos de 200 mil euros. "Definitivamente, é possível ter mais por menos no leste do que no centro do Algarve," salienta David Holder, da agência Fine & Country em Tavira. O responsável destaca ainda a "autenticidade" da zona como factor chamativo.
Em torno desta cidade algarvia, o artigo do FT destaca ainda propriedades no resort de Cabanas de Tavira ou no Monte Rei, em que os preços são mais "favoráveis" que em resorts como a Quinta do Lago, embora mais longe do litoral e servidos por menos infra-estruturas.
A contribuir para a maior atractividade desta zona do país estarão ainda outros factores exógenos, como o crescimento contínuo da actividade turística em Portugal – que aumentam a visibilidade para posterior investimento – e o aumento da estabilidade financeira mas também política do país.
"No ano passado tivemos mais pedidos de compra e mais visitantes. (…) Isto demonstra que as condições estão reunidas para um relançamento," defende Salvador Lucena, director-geral do Monte Rei Golf & Country Club.
O jornal britânico realça ainda outros indicadores, como a queda da taxa de criminalidade na região e a descida do desemprego no país, que podem ajudar na decisão de compra por parte de interessados que vivam no estrangeiro.