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CTT espera receber 32,5 milhões este ano por 26,3% de sociedade dona dos seus imóveis

A data inicial prevista para que se verificassem todas as condições necessárias para a conclusão da operação era 30 de novembro, tendo agora sido adiada até 31 de janeiro do próximo ano.

A parceria entre os CTT e a Sonae Sierra tinha sido anunciada no início de maio.
Duarte Roriz
30 de Novembro de 2023 às 17:35
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A Sierra Investments e outros investidores vai adquirir, previsivelmente até final do ano, 26,3% da CTT IMO Yield (SPV), sociedade veículo para onde os CTT transferiram o seu portefólio imobiliário de rendimento, por 32,5 milhões de euros, indicaram esta quinta-feira os CTT em comunicado à CMVM.

O prazo para que fossem cumpridas as condições necessárias à transação terminava hoje, 30 de novembro, mas foi agora adiada para 31 de janeiro de 2024, refere o comunicado. Este adiamento resulta de ainda não estar concluída a "incorporação do Portefólio de Rendimento no SPV", sendo que, indicam os CTT, "já foram realizadas as escrituras públicas de transmissão do Portefólio de Rendimento para o SPV e o cumprimento relevante da condição precedente está
apenas dependente do respetivo registo junto da Conservatória do Registo Predial e a comunicação à Autoridade Tributária".

Até final deste ano, detalha o documento, os CTT esperam receber 32,5 milhões de euros por 26,3% do capital do SPV, naquilo que designa por "fase um" da transação. A "fase dois", que deverá ficar concluída no prazo de 12 meses após a primeira, deverá gerar mais 3,6 milhões de euros para os CTT.

O portefólio de rendimento é composto por 398 ativos com 239 mil metros quadrados de área bruta locável total, "com uma avaliação de transação acordada em 137,7 milhões de euros, incluindo um pagamento adicional contingente de 2,6 milhões de euros". 

O portefólio inclui "ativos imobiliários de diversas tipologias, como retalho, logística, escritórios e outros, em localizações prime e secundárias em todo o país, estando mais de 50% do seu valor concentrado nos distritos de Lisboa e Porto. Estes ativos imobiliários fazem parte das atuais e futuras redes logísticas e retalhistas dos CTT". 

O documento assinala que a transação original "
previa a venda de até 30,1% por um valor total (primeira e segunda fases) de cerca de 42
milhões de euros", sendo que agora a alienação é de apenas 26,3% por 36,1 milhões.
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