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Corrida a carteira de hotéis de 1.400 milhões entra em fase decisiva

Os interessados no portefólio da ECS Capital avaliado em 1.400 milhões de euros que inclui o Palácio do Governador e outros nove hotéis têm de apresentar propostas não-vinculativas até ao final desta sexta-feira.

26 de Fevereiro de 2021 às 19:09
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Aquele que será um dos maiores negócios de sempre no imobiliário em Portugal entra agora numa fase decisiva. A ECS Capital recebe até ao final desta sexta-feira, 26 de fevereiro, propostas não vinculativas dos interessados em dois fundos de recuperação com ativos avaliados em 1,4 mil milhões de euros, noticia a Bloomberg.

Entre a carteira de ativos contam-se o hotel de cinco estrelas Palácio do Governador, em Lisboa, o Conrad Algarve, na Quinta do Lago, o As Cascatas Golf & Resort Spa, em Vilamoura, bem como outros nove hotéis da marca NAU.

A Bloomberg refere, citando fontes próximas do processo, que a Bain Capital está a ponderar apresentar uma oferta tal como a Davidson Kempner Capital Management.

As ofertas não vinculativas terão de ser apresentadas até ao final desta sexta-feira, devendo depois a ECS Capital avaliar as propostas e avançar para uma "short list", indicam as mesmas fontes.

A venda deste portefólio, que inclui adicionalmente o centro comercial La Vie Funchal e terrenos para construção, constituirá "certamente o maior negócio imobiliário do ano e um dos maiores de sempre em Portugal", indicaram ao Negócios fontes do mercado.

O Jornal Económico já tinha avançado que entre as entidades interessadas estavam os fundos internacionais Bain Capital, Brookfield, Blackstone, Cerberus, Fortress, Davidson Kempner Capital Management,  H.I.G. Capital e Kildare Partners. Já o PropertyEU dava ainda como estando na corrida o Apollo.

Ao que o Negócios apurou, o portefólio está colocado à venda na sua totalidade, mas existe abertura da ECS Capital para vender "sub-portefólios" caso as propostas apresentadas se revelem interessantes.

Os dois fundos de recuperação têm vários bancos como detentores de unidades de participação, nomeadamente o Novo Banco, Caixa Geral de Depósitos, BCP, Santander e ainda a Oitante, veículo criado para ficar com os ativos do Banif que o Santander Totta não quis.
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