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Construção defende programa de vistos gold

Confederação do sector sustenta que questões judiciais ou disputas de natureza política não podem pôr em causa programa que até agora captou 1.076 milhões de euros em investimento estrangeiro.

Planta para um bom negócio
Negócios 14 de Novembro de 2014 às 12:36
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A Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) considera que o programa de vistos gold "é positivo e não pode ser posto em causa". Em seu entender, as questões de natureza judicial - que esta quinta-feira levaram a 11 detenções por suspeitas de corrupção, branqueamento de capitais, tráfico de influência e peculato – "não podem servir de pretexto para disputas que nada têm a ver com as virtudes deste programa".

 

Em comunicado, a CPCI recorda que nenhum outro programa "foi capaz de obter resultados tão expressivos em matéria de investimento estrangeiro", lembrando que os vistos gold resultaram até agora em 1.076 mil milhões de euros em investimento estrangeiro captado, dos quais 972 correspondem a aquisição de imobiliário nacional.

 

Por essa razão, a confederação entende que não pode ser posto em causa nem "por questões de natureza judicial as quais devem ser cabal e rapidamente esclarecidas pelos tribunais e, muito menos, por disputas de natureza política, uma vez que se trata de um programa com efeitos positivos comprovados", sob pena "de se perderem investidores para outros destinos que se encontram em concorrência directa com Portugal em matéria de captação de investimento".

 

A Confederação lembra ainda que países como Espanha, Grécia, Malta, Letónia, Reino Unido, Irlanda, Chipre ou Suíça têm programas similares, com exigências mínimas de investimento a partir de 250 mil euros, reclamando, assim, um "posicionamento responsável por parte de todos os intervenientes políticos".

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