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Artepura quer reforçar o fundo Lisbon Urban

A Artepura, empresa de promoção imobiliária de Diogo Vaz Guedes, pretende reforçar a dimensão do fundo de investimento imobiliário Lisbon Urban, constituído em Dezembro de 2006 com cinco milhões de euros, de forma a sustentar os novos projectos, em especial o do Palácio dos Condes de Murça.

22 de Setembro de 2008 às 19:47
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A Artepura, empresa de promoção imobiliária de Diogo Vaz Guedes, pretende reforçar a dimensão do fundo de investimento imobiliário Lisbon Urban, constituído em Dezembro de 2006 com cinco milhões de euros, de forma a sustentar os novos projectos, em especial o do Palácio dos Condes de Murça.

Paulo Nabais, administrador da Artepura, disse ao Negócios que “já há acordos” firmados com novos investidores que em breve entrarão no Lisbon Urban e que incluem tanto particulares como empresas.

Dotado inicialmente de cinco milhões de euros, para financiar a aquisição do Palácio dos Condes de Murça, na zona de Santos, em Lisboa, o fundo Lisbon Urban poderá em breve ser reforçado com uma dezena de milhões de euros, dado que o projecto de reabilitação daquele imóvel prevê um investimento total de 18 milhões de euros.

O Palácio dos Condes de Murça terá 6.600 metros quadrados de construção acima do solo, distribuídos por 27 apartamentos. Trata-se de uma reabilitação integral do palácio. E o que acontecerá à fachada? “Já está adulterada e vamos repor a original”, explicou Paulo Nabais.

O sócio de Diogo Vaz Guedes na Artepura estima que o preço de comercialização dos apartamentos neste projecto vá rondar os cinco mil euros por metro quadrado.

O fundo Lisbon Urban deverá também vir a dar cobertura a um outro projecto da Artepura para Lisboa, que passa pela recuperação de um conjunto de cinco edifícios na Rua das Janelas Verdes. Com cinco mil metros quadrados de área de construção acima do solo, este empreendimento está ainda em fase de aprovação na Câmara Municipal.

A aposta da Artepura privilegia oferta residencial de gama alta. “Não estamos imunes à crise. Achamos é que estamos num mercado menos afectado pela crise, que tem menos risco”, afirmou Paulo Nabais.

Fora do fundo Lisbon Urban fica, para já, o projecto imobiliário que a Artepura tem para o Largo do Rato, que prevê 5.300 metros quadrados de construção acima do solo e a criação de 40 apartamentos. Alvo de polémica, o projecto viu a proposta de licenciamento ser rejeitada a 30 de Julho na Câmara Municipal de Lisboa, devendo nas próximas semanas ser reapreciada.

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