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Arranca construção de apartamentos de luxo no Campo Pequeno. Mais de 70% das casas à venda já têm dono
Ao todo, o empreendimento conta com 300 apartamentos de luxo do T1 ao T4 e está ainda prevista a construção de uma residência para estudantes com 380 camas. São mais de 37 mil metros quadrados no Campo Pequeno.
Arrancou esta terça-feira a construção do projeto Lumino no Campo Pequeno, que contará com 300 apartamentos residenciais de luxo e 380 camas para estudantes. Mais de 70% das primeiras unidades colocadas no mercado já têm dono.
A construtora adianta que as primeiras unidades só estarão prontas durante o primeiro semestre de 2023 mas, ainda assim, das 97 unidades residenciais disponibilizadas, mais de 70% já foram vendidas. A maior parte dos compradores é de origem nacional.
O projeto desenvolvido pela Round Hill Capital e TPG Real Estate Partners (TREP) está orçamentado em 150 milhões de euros e deixou a construção a cargo da portuguesa Mota-Engil.
Ao todo, vão ser edificados mais de 37 mil metros quadrados (m²), dos quais 27 mil são dedicados aos 300 apartamentos residenciais de luxo e 10.440 alocados ao estudantes. Entre os apartamentos estarão disponíveis tipologias do T1 ao T4, todos planificados com o objetivo de "retirar o máximo da luz de Lisboa através de grandes janelas do chão ao teto e varandas com vista para o bairro do Campo Pequeno", diz a Round Hill Capital em comunicado.
Ao que o Negócios apurou, os preços na primeira fase de comercialização começam nos 315 mil euros, no caso de um T1 com 53 m² e podem, para a mesma tipologia, ascender aos 443 mil euros. Nos apartamentos com dois quartos (T2), os preços oscilam entre os 585 mil euros e os 750 mil euros para áreas de 95 a 113 m², respetivamente.
Já quem quiser adquirir um T3 terá de desembolsar no mínimo 958 mil euros por uma casa com 144 m² e poderá gastar até 1.060.000 euros, caso compre um apartamento com 179 m².
O empreendimento terá ainda uma piscina privada e estacionamento com 148 lugares, alguns dedicados à recarga veículos elétricos, além de espaço para motociclos e bicicletas. No exterior está programada a construção de novos acessos, espaços verdes abertos e espaços comerciais e de lazer.
João Pita, diretor de projetos na Round Hill Capital em Portugal, salienta no comunicado "os elevados níveis de procura que o empreendimento está a ter, particularmente no mercado doméstico, que se verificou muito competitivo ao nível do investimento imobiliário".