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Mercado imobiliário de escritórios regista melhor ano desde 2009

A maioria das operações de escritórios registadas em 2017 teve lugar no Corredor Oeste (eixo A5 Lisboa-Cascais). Em contraste, o Parque das Nações registou apenas 12 operações.

Miguel Baltazar/Negócios
Negócios 24 de Janeiro de 2018 às 14:01
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O mercado imobiliário de escritórios em Portugal registou em 2017 o melhor ano desde 2009. A área contratada no ano passado atingiu um total de 166,8 mil metros quadrados, o que representa um crescimento de 16% face ao registado em 2016 (143 mil metros quadrados).

Os dados são da consultora Saviils Aguirre Newman divulgados esta quarta-feira, 24 de Janeiro, que atribui o bom resultado ao facto de muitas empresas terem mudado de localização.

"O ano de 2017 foi muito dinâmico quando analisado o mercado de escritórios. No início de 2017, o mercado já antecipava cerca de 35 mil metros quadrados  de arrendamentos de escritórios provenientes da mudança de escritórios das seguintes empresas: Vieira de Almeida, Grupo WPP, Uría Menéndez, Abreu Advogados e Bankinter", diz em comunicado Teresa Cachada, analista da Saviils Aguirre Newman.

Ao longo do ano passado foram realizadas 250 operações, mais 51 face a 2016. A maioria teve lugar no Corredor Oeste (eixo A5 Lisboa-Cascais) com 34% das operações registadas. Em contraste, o Parque das Nações registou apenas 12 operações.

Em termos de área, o Corredor Oeste foi também responsável pela maioria dos metros colocados com um total de 43,5 mil metros quadrados (26% do total).

Do total de área contratada em 2017, apenas oito transacções corresponderam a edifícios de escritórios novos, num total de 22% da área registada no ano passado.

Para 2018, a Saviils Aguirre Newman diz que já existem mais de 20 mil metros quadrados fechados para "arrendamento de escritórios referentes aos edifícios Fontes Pereira de Melo 41 (em construção) e Marquês de Pombal 14 (em remodelação)".

"Apesar destas perspectivas, o mercado de escritórios em 2018 dificilmente irá alcançar os valores de 2017, devido maioritariamente à falta de oferta de produto de qualidade", refere Teresa Cachada em comunicado.
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