Notícia
Tensões recentes entre Arábia Saudita e EUA não afastam Saudi Aramco de Nova Iorque
As praças norte-americanas estão, ainda, na lista de possibilidades para a dispersão da petrolífera saudita.
Negócios
19 de Dezembro de 2016 às 09:16
A Arábia Saudita ainda pode decidir vender acções da sua petrolífera Saudi Aramco em Nova Iorque, admitiu o ministro dos Negócios Estrangeiros saudita, Adel al-Jubeir, apesar de os Estados Unidos terem aprovado uma lei que permite aos lesados do 11 de Setembro de 2001 processar o reino saudita, noticia a Bloomberg.
A Arábia Saudita está a olhar para os mercados de Hong Kong a Nova Iorque para uma possível entrada em bolsa da petrolífera, naquele que poderá ser um dos maiores IPO internacionais.
Numa conferência ao lado do secretário de Estado norte-americano, John Kerry, em Riade, no domingo, o governante saudita acrescentou que a decisão está ainda a ser trabalhada.
As autoridades pretendem vender 5% da Saudi Arabian Oil até 2018.
A Bloomberg acrescenta que além da lei relativa ao 11 de Setembro, as tensões subiram depois dos Estados Unidos terem bloqueado a venda de armas à Arábia Saudita pelas preocupações com o aumento das vítimas civis no Iémen, onde os sauditas apoiam forças contra os rebeldes pró-iranianos.
Mas Al-Jubeir desmentiu que a Arábia Saudita estava a planear reduzir os seus investimentos nos Estados Unidos. "A Arábia Saudita tem investimentos significativos nos EUA e revemos esses investimentos numa base regular", declarou, citado pela Bloomberg, acrescentando que, no entanto, o objectivo até é de aumentar esses investimentos.
A Arábia Saudita está a olhar para os mercados de Hong Kong a Nova Iorque para uma possível entrada em bolsa da petrolífera, naquele que poderá ser um dos maiores IPO internacionais.
As autoridades pretendem vender 5% da Saudi Arabian Oil até 2018.
A Bloomberg acrescenta que além da lei relativa ao 11 de Setembro, as tensões subiram depois dos Estados Unidos terem bloqueado a venda de armas à Arábia Saudita pelas preocupações com o aumento das vítimas civis no Iémen, onde os sauditas apoiam forças contra os rebeldes pró-iranianos.
Mas Al-Jubeir desmentiu que a Arábia Saudita estava a planear reduzir os seus investimentos nos Estados Unidos. "A Arábia Saudita tem investimentos significativos nos EUA e revemos esses investimentos numa base regular", declarou, citado pela Bloomberg, acrescentando que, no entanto, o objectivo até é de aumentar esses investimentos.