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Tarifas de gás natural recuam 1,1% para as famílias a partir de Julho

Os consumidores de gás natural no mercado regulado vão ver a sua factura recuar a partir de 1 de Julho. Esta vai ser a terceira descida consecutiva nos preços do gás para os 300 mil consumidores do mercado regulado.

Bloomberg
16 de Junho de 2017 às 17:04
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As tarifas de gás natural para os consumidores no mercado regulado vão recuar 1,1% a partir de 1 de Julho. A descida foi anunciada esta sexta-feira 16 de Junho pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) e é válida para o ano gás 2017-2018 que tem início a 1 de Julho de 2017 e termina a 30 de Junho de 2018.

O recuo nas tarifas afecta somente os cerca de 300 mil consumidores que ainda se encontram no mercado regulado, do total de 1,4 milhões de consumidores de gás natural em Portugal.

Esta é a terceira descida anual consecutiva das tarifas de gás natural no mercado regulado, depois das descidas de 7,3% em 2015/2016 e de 18,6% em 2016/2017. 

Para um casal sem filhos, esta descida representa menos 15 cêntimos numa factura média mensal de 12,87 euros. Já para um casal com filhos, este recuo representa menos 28 cêntimos por mês, numa factura média mensal de 24,30 euros.

Além do recuo nos clientes domésticos, os clientes de baixa pressão com consumo superior a 10 mil metros cúbicos por ano vão ter um recuo de 1,8% nas tarifas, enquanto os clientes de média pressão vão ter um recuo de 2,8% nas suas tarifas.

Entre as razões para o recuo da tarifa encontra-se a canalização da Contribuição Extraordinária sobre o Sector Energético (CESE) para os custos do sistema nacional de gás natural, num total de 5,9 milhões de euros. A contribuir para esta redução está também o aumento da procura de gás natural ao nível da alta pressão, devido à maior utilização das centrais de ciclo combinado, "ao permitir uma maior recuperação pelas tarifas de acesso dos custos das infra-estruturas face ao previsto". Estes dois factores permitiram assim para a redução do peso dos custos com os acessos às infra-estruturas nas tarifas.

O regulador aponta outros factores que contribuiram para a redução das tarifas, como as metas de eficiência impostas aos custos de exploração das actividades associadas às infra-estruturas, cujos custos são recuperados pelas tarifas reguladas, assim como os efeitos da revisão em baixa das taxas de remuneração aplicadas a estas infra-estruturas.


Os consumidores no mercado liberalizado já representam 97% do consumo total em Portugal. A grande maioria dos consumidores industriais também já se encontra no mercado liberalizado, com 94% do consumo e 84% dos clientes de Portugal.

(Notícia actualizada às 17:17)

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