Notícia
Rússia foi o maior fornecedor de petróleo da China em 2023
No total, Pequim comprou a Moscovo um recorde de 107 milhões de toneladas de crude em 2023, o equivalente a 2,15 milhões de barris por dia.
A Rússia superou a Arábia Saudita e foi no ano passado o principal fornecedor de petróleo da China. No total, Pequim comprou a Moscovo um recorde de 107 milhões de toneladas de crude em 2023, quase mais um terço do que no período homólogo.
Segundo a Bloomberg, que cita dados divulgados este fim de semana, este valor equivale a cerca de 2,15 milhões de barris por dia.
Trata-se da primeira vez desde 2018 que a Rússia é a principal fonte de petróleo da segunda maior economia do mundo, tendo a Arábia Saudita, que até agora ocupava essa posição, vendido perto de 86 milhões de toneladas.
Moscovo tem, assim, conseguido garantir financiamento numa altura em que dá continuidade à guerra contra a Ucrânia, que iniciou em fevereiro de 2022.
Apesar das restrições impostas pelo Ocidente, como é o caso do teto máximo de 60 dólares por barril imposto pela União Europeia, Moscovo conseguiu desviar os fluxos da Europa para a China e para a Índia, tal como anunciou Alexander Novak, vice-primeiro-ministro russo, no final do ano passado.
Durante grande parte do ano a China conseguiu comprar petróleo russo a um preço mais baixo, mas o aumento da procura por parte das refinarias chinesas e indianas acabou por impulsionar os preços acima dos 60 dólares por barril.
Segundo a Bloomberg, que cita dados divulgados este fim de semana, este valor equivale a cerca de 2,15 milhões de barris por dia.
Moscovo tem, assim, conseguido garantir financiamento numa altura em que dá continuidade à guerra contra a Ucrânia, que iniciou em fevereiro de 2022.
Apesar das restrições impostas pelo Ocidente, como é o caso do teto máximo de 60 dólares por barril imposto pela União Europeia, Moscovo conseguiu desviar os fluxos da Europa para a China e para a Índia, tal como anunciou Alexander Novak, vice-primeiro-ministro russo, no final do ano passado.
Durante grande parte do ano a China conseguiu comprar petróleo russo a um preço mais baixo, mas o aumento da procura por parte das refinarias chinesas e indianas acabou por impulsionar os preços acima dos 60 dólares por barril.