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Rússia foi o maior fornecedor de petróleo da China em 2023

No total, Pequim comprou a Moscovo um recorde de 107 milhões de toneladas de crude em 2023, o equivalente a 2,15 milhões de barris por dia.

Na fase inicial do conflito Israel-Hamas, as cotações do crude reagiram em alta. Mas depois estabilizaram e até acabaram por cair. Ainda assim, o perigo mantém-se.
Fabian Bimmer/Reuters
Sílvia Abreu silviaabreu@negocios.pt 22 de Janeiro de 2024 às 10:51
A Rússia superou a Arábia Saudita e foi no ano passado o principal fornecedor de petróleo da China. No total, Pequim comprou a Moscovo um recorde de 107 milhões de toneladas de crude em 2023, quase mais um terço do que no período homólogo.

Segundo a Bloomberg, que cita dados divulgados este fim de semana, este valor equivale a cerca de 2,15 milhões de barris por dia.

Trata-se da primeira vez desde 2018 que a Rússia é a principal fonte de petróleo da segunda maior economia do mundo, tendo a Arábia Saudita, que até agora ocupava essa posição, vendido perto de 86 milhões de toneladas.

Moscovo tem, assim, conseguido garantir financiamento numa altura em que dá continuidade à guerra contra a Ucrânia, que iniciou em fevereiro de 2022. 

Apesar das restrições impostas pelo Ocidente, como é o caso do teto máximo de 60 dólares por barril imposto pela União Europeia, Moscovo conseguiu desviar os fluxos da Europa para a China e para a Índia, tal como anunciou Alexander Novak, vice-primeiro-ministro russo, no final do ano passado.

Durante grande parte do ano a China conseguiu comprar petróleo russo a um preço mais baixo, mas o aumento da procura por parte das refinarias chinesas e indianas acabou por impulsionar os preços acima dos 60 dólares por barril.
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