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Renováveis alimentaram 60% do consumo nacional de eletricidade em 2020

Em 2020 consumo nacional de energia elétrica atingiu o valor mais baixo desde 2005. O peso da produção a partir de fontes renováveis aumentou para quase 60%.

05 de Janeiro de 2021 às 13:27
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No ano passado, a produção de eletricidade a partir de fontes renováveis abasteceu 59% do consumo nacional, um aumento face aos 51% registados ao longo de 2019. Só no mês de dezembro, as energias renováveis tiveram um peso de 72%, divulgou esta terça-feira a REN – Redes Energéticas Nacionais.

De acordo com os dados da gestora das redes nacionais, a energia hidroelétrica e a eólica lideraram a produção ‘verde’, ambas com cerca de 25%, seguindo-se a biomassa com 7% e a fotovoltaica com 2,6%.

No que toca à produção não renovável, abasteceu 38% do consumo, fundamentalmente com gás natural, representando o carvão cerca de 4% do consumo. "O saldo de trocas com o estrangeiro forneceu os restantes 3% do consumo nacional", detalha a REN.

Devido à pandemia, com o confinamento e o encerramento da larga maioria das empresas, em 2020 houve uma forte quebra do consumo de energia que levou à paragem da produção nas centrais a carvão. Aliás, a EDP anunciou mesmo que ia antecipar o fecho da unidade de Sines já a partir de 15 de janeiro deste ano.

Em 2020 o consumo de energia elétrica atingiu o valor mais baixo desde 2005: 48.800 GWh, o que traduz a uma queda de 3,1% face ao ano anterior, ou 3,7%, considerando as correções de temperatura e dias úteis. Já em dezembro, "o consumo de energia apresentou uma tendência positiva, com uma variação homóloga de 1,4%". Uma variação influenciada pelas temperaturas mais baixas que se fizeram sentir este ano.

O mercado de gás natural registou, em dezembro, uma queda homóloga de 4,3%, com o segmento convencional a crescer 0,3% enquanto o segmento de produção de energia elétrica recuou 16%.

"Em 2020, o consumo de gás natural totalizou cerca de 66.900 GWh, uma variação negativa de 1,6% face ao ano anterior", detalha a REN. O segmento convencional registou uma quebra de 4,5%, enquanto o segmento de produção de energia elétrica cresceu 3,8%.

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