Notícia
Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa já acabou com 40 cargos de chefias
A medida permitiu à instituição poupar já um milhão de euros e resulta do novo modelo de sustentabilidade levado a cabo por Ana Jorge. Centro logístico e reabilitação do património entre as prioridades.
20 de Novembro de 2023 às 09:01
Ana Jorge, provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa desde maio deste ano, tomou a decisão de acabar com 40 cargos de chefias na instituição. A notícia foi adiantada esta segunda-feira pelo Público, que revela também que esta medida permitiu poupar um milhão de euros aos cofres da Santa Casa e que o número de saídas pode aumentar.
Os cargos extintos na instituição diziam respeito, sobretudo, a comissões de serviços, pessoas que pertenciam a outras instituições e que estavam na Santa Casa. Esta medida prende-se com a operação levada a cabo por Ana Jorge para definir um novo modelo de sustentabilidade na instituição. A provedora da Santa Casa já havia sublinhado a necessidade de reduzir despesa e aumentar as receitas como forma de reverter a situação financeira da instituição.
O Público adianta também que outra das medidas que está a ser preparada prende-se com a criação de um novo centro logístico, que permitirá a poupança de mais um milhão de euros, e que tem "como objetivo centralizar todos os bens de armazenamento necessários ao funcionamento dos diversos equipamentos, departamentos e serviços da instituição".
A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa vai também apostar na valorização e reabilitação do património como via de diversificação de receitas. Espera-se que a receita proveniente do arrendamento de imóveis seja de 10 milhões de euros, um aumento de 10% face a 2023. Um valor que permitirá o investimento no património para disponibilizar casas no mercado de arrendamento e a obtenção de receitas para a aplicação nas causas sociais da Santa Casa.
Os cargos extintos na instituição diziam respeito, sobretudo, a comissões de serviços, pessoas que pertenciam a outras instituições e que estavam na Santa Casa. Esta medida prende-se com a operação levada a cabo por Ana Jorge para definir um novo modelo de sustentabilidade na instituição. A provedora da Santa Casa já havia sublinhado a necessidade de reduzir despesa e aumentar as receitas como forma de reverter a situação financeira da instituição.
A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa vai também apostar na valorização e reabilitação do património como via de diversificação de receitas. Espera-se que a receita proveniente do arrendamento de imóveis seja de 10 milhões de euros, um aumento de 10% face a 2023. Um valor que permitirá o investimento no património para disponibilizar casas no mercado de arrendamento e a obtenção de receitas para a aplicação nas causas sociais da Santa Casa.