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Produção da EDP disparou 15% nos primeiros nove meses

A EDP beneficiou da maior produção das centrais hidroeléctricas em Portugal e Espanha e de maior produção eólica, com a entrada em operação de novas centrais.

3º - António Mexia - EDP: 1,82 milhões de euros
19 de Outubro de 2016 às 21:37
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Mais chuva e mais vento. Foi este o segredo da EDP para produzir mais electricidade nos primeiros nove meses de 2016. A produção cresceu 15% nos três primeiros trimestres face a igual período de 2015.

"A produção total cresceu suportada por maiores recursos hídricos na Ibéria e maior produção eólica resultante do aumento de capacidade", diz a EDP no comunicado divulgado esta quarta-feira, 19 de Outubro.

A produção hídrica e eólica da EDP Renováveis representou 68% da produção total da companhia nos primeiros nove meses. Já em Portugal e Espanha, os volumes hídricos foram 66% acima da média. Em 2015, estiveram 22% abaixo da média.

A eléctrica sublinha também que a sua capacidade instalada cresceu 2,5% nos três trimestres, em resultado de mais 502 megawatts (MW) de nova capacidade eólica, com 299 MW nos Estados Unidos.

Depois, as novas barragens em Portugal contribuíram com mais 379 MW. Ao mesmo tempo, o encerramento de uma central a carvão em Espanha, retirou 239 MW à potência instalada.

A produção eólica da EDP Renováveis subiu 20% devido a um maior factor de utilização e ao crescimento da capacidade instalada. A produção na Europa subiu 19%, região onde se concentra 48% da produção total. Nos Estados Unidos, responsável por metade da produção total, a produção subiu 18%.

Já a produção liberalizada em Portugal e Espanha cresceu 13%, com a capacidade instalada a cresceu 773 MW, com a entrada em operação da central hídrica de Salamonde II e de Baixo Sabor.

Em relação à produção contratada no mercado ibérico, a produção sob regime CMEC subiu 9% devido à maior hidraulicidade. Já a produção a carvão caiu 19% "em virtude da menor procura térmica".

A venda de electricidade no mercado ibérico cresceu 7% devido a um "aumento dos volumes em Espanha". Em Portugal, a EDP atingiu quase os quatro milhões de clientes em Setembro, com os volumes fornecidos a crescerem 6% devido ao crescimento de 11% do números de clientes, mais 400 mil, devido à passagem para o mercado liberalizado.

No gás, o volume comercializado recuou 16% devido a uma queda de 19% em Espanha, "reflectindo a redução dos volumes no mercado grossista e o tempo ameno, que impactou o consumo dos clientes residenciais".

Em Portugal, o gás comercializado aumentou 2%, devido ao aumento dos volumes de geração nas centrais de ciclo combinado no terceiro trimestre, assim como o aumento da carteira de clientes em 21%.

A electricidade distribuída em Portugal cresceu 0,2%, enquanto o gás distribuído em Portugal e Espanha recuou 4,3% devido à queda de 6% do gás distribuído em Espanha, devido ao "decréscimo dos volumes distribuídos a clientes residenciais".

No Brasil, a electricidade distribuída diminuiu 5% em resultado da menor procura do sector industrial, tanto no mercado cativo (-17%), como no mercado livre (-9%), em resultado das "condições macroeconómicas difíceis".

Já a produção de electricidade da EDP Brasil subiu 10% devido à consolidação integral da central a carvão de Pecém. Os volumes hídricos caíram 22% devido a menos chuva nas regiões das centrais.

As acções da EDP encerraram a sessão desta quarta-feira a subir 0,84% para 3,02 euros.
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