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Produção de energia a carvão atinge mínimos de 1989

Em 2019 mais de metade do consumo de energia foi feito através de fontes renováveis, com a eólica a bater máximos históricos. Já o carvão atingiu a quota mais baixa desde a entrada em serviço pleno da central de Sines.

Sergio Perez
03 de Janeiro de 2020 às 11:26
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Mais de metade do consumo de energia elétrica em 2019 foi feito através de fontes renováveis, com a eólica a bater máximos históricos. Já a produção a carvão atingiu a quota mais baixa desde a entrada em serviço pleno da central de Sines em 1989, segundo os dados divulgados pela REN, empresa que gere as redes elétricas nacionais.

A produção renovável abasteceu 51% do consumo nacional de energia elétrica em 2019, com a eólica a representar 27% do consumo, a quota mais elevada de sempre para esta tecnologia, a hidroelétrica 17%, a biomassa 5,5% e a fotovoltaica 2,1%. 

"A fotovoltaica foi a fonte que apresentou maior crescimento em 2019, ultrapassando pela primeira vez 1 TWh de produção anual".

De acordo com os mesmos dados divulgados esta sexta-feira, a produção através de fontes não renováveis abasteceu 42% do consumo, repartida pelo gás natural com 32% e pelo carvão com 10%.

A REN destaca ainda que o "saldo de trocas com o estrangeiro, após três anos exportadores, foi importador, abastecendo 7% do consumo nacional".

Ainda em 2019, apesar da recuperação nos últimos dois meses, "o índice de produtibilidade hidroelétrica anual situou-se em 0,81, enquanto o índice de produtibilidade eólica registou 1,05".

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