Notícia
Preço dos combustíveis mantém-se na próxima semana com abrandar da escalada do petróleo
Os preços do gasóleo e da gasolina não deverão sofrer alterações na próxima semana, de acordo com os cálculos do Negócios.
Os preços dos combustíveis vão manter-se inalterados na próxima segunda-feira, dia 25 de outubro, numa altura em que o barril do petróleo parece ter também estagnado. Assim sendo, tanto o gasóleo como a gasolina deverão ficar no mesmo patamar, num ano em que já subiram 30 cêntimos por litro.
De acordo com os cálculos do Negócios, a gasolina simples 95 vai manter-se nos 1,725 euros por litro, um máximo de, pelo menos, 2014. Já o preço do gasóleo simples estará fixado nos 1,537 euros por litro a partir da próxima segunda-feira, depois de oito semanas consecutivas a subir.
No início de sessão desta sexta-feira, os preços do petróleo estavam em queda, levando a cotação do ativo também para uma desvalorização no acumular da semana. Mas, a meio da manhã, a cotação recuperou algum fôlego trazendo a variação semanal para uma subida ténue - muito aquém das oscilações em torno dos 4% das últimas semanas.
Tanto o Brent, que serve de referência para Portugal, como também o norte-americano WTI (West Texas Intermediate), estão a sofrer uma grande pressão compradora que os levaram a máximos de três e sete anos, respetivamente. Mas agora, o índice RSI - que mede a força com que um ativo é comprado ou vendido - está acima dos 70 pontos o que, por norma, antecede uma correção no curto-prazo.
Em Portugal, a escalada dos preços originou uma série de manifestações em várias cidades do país, com muitas empresas de transporte a queixarem-se de um "estrangulamento" devido ao nível atingido pelos combustíveis que, em alguns postos de abastecimento, chegou a ser de 2 euros por litro, no caso da gasolina simples 95.
Na semana passada, o governo anunciou uma redução do Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) de forma a atenuar os preços. O impacto seria de 2 cêntimos por litro referente à gasolina e de 1 cêntimo no caso do gasóleo. A medida entrou em vigor no dia 16 de outubro e vai manter-se até 31 de janeiro de 2022. Só que, logo na semana seguinte, os preços dos combustíveis subiram cerca de 2 cêntimos ofuscando esta decisão.
Na passada segunda-feira, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, alertou que "não há arranque económico com os combustíveis a subirem sucessivamente". O chefe de Estado espera que a subida dos preços da gasolina e gasóleo não dure "mais de seis meses", mas avisa que é preciso mais apoios para as famílias e empresas.
Como se calculam os preços?
Os cálculos têm por base a evolução destes dois derivados do petróleo (gasóleo e gasolina) e do euro. Mas o custo dos combustíveis na bomba dependerá sempre de cada posto de abastecimento, da marca e da zona onde se encontra.
Os novos preços têm em conta as variações calculadas pelo Negócios face ao preço médio praticado em Portugal esta semana e anunciado pela Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG).
Os cálculos do Negócios têm por base contratos diferentes dos seguidos pelas petrolíferas (ainda que a evolução costume ser semelhante), sendo que os dados disponíveis para o Negócios só estão disponíveis até quinta-feira (faltando um dia de negociação).
De acordo com os cálculos do Negócios, a gasolina simples 95 vai manter-se nos 1,725 euros por litro, um máximo de, pelo menos, 2014. Já o preço do gasóleo simples estará fixado nos 1,537 euros por litro a partir da próxima segunda-feira, depois de oito semanas consecutivas a subir.
Tanto o Brent, que serve de referência para Portugal, como também o norte-americano WTI (West Texas Intermediate), estão a sofrer uma grande pressão compradora que os levaram a máximos de três e sete anos, respetivamente. Mas agora, o índice RSI - que mede a força com que um ativo é comprado ou vendido - está acima dos 70 pontos o que, por norma, antecede uma correção no curto-prazo.
Em Portugal, a escalada dos preços originou uma série de manifestações em várias cidades do país, com muitas empresas de transporte a queixarem-se de um "estrangulamento" devido ao nível atingido pelos combustíveis que, em alguns postos de abastecimento, chegou a ser de 2 euros por litro, no caso da gasolina simples 95.
Na semana passada, o governo anunciou uma redução do Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) de forma a atenuar os preços. O impacto seria de 2 cêntimos por litro referente à gasolina e de 1 cêntimo no caso do gasóleo. A medida entrou em vigor no dia 16 de outubro e vai manter-se até 31 de janeiro de 2022. Só que, logo na semana seguinte, os preços dos combustíveis subiram cerca de 2 cêntimos ofuscando esta decisão.
Na passada segunda-feira, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, alertou que "não há arranque económico com os combustíveis a subirem sucessivamente". O chefe de Estado espera que a subida dos preços da gasolina e gasóleo não dure "mais de seis meses", mas avisa que é preciso mais apoios para as famílias e empresas.
Como se calculam os preços?
Os cálculos têm por base a evolução destes dois derivados do petróleo (gasóleo e gasolina) e do euro. Mas o custo dos combustíveis na bomba dependerá sempre de cada posto de abastecimento, da marca e da zona onde se encontra.
Os novos preços têm em conta as variações calculadas pelo Negócios face ao preço médio praticado em Portugal esta semana e anunciado pela Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG).
Os cálculos do Negócios têm por base contratos diferentes dos seguidos pelas petrolíferas (ainda que a evolução costume ser semelhante), sendo que os dados disponíveis para o Negócios só estão disponíveis até quinta-feira (faltando um dia de negociação).